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Há sete anos, 'badalado' Lulinha ofuscou o 'protegido' James Rodriguez

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Equador, 2007. O futuro do futebol em campo. Dois garotos, um de 15 e outro de 16 anos chamam a atenção desde antes de a competição começar. Um pouco mais experiente, é o brasileiro quem acaba se destacando mais naquele Sul-Americano sub-17. Em apenas nove jogos, Lulinha marcou nada menos que 12 gols e conduziu sua equipe ao título. Naquele momento ele fazia mais do levantar um troféu. Ele ofuscava o colombiano que, sete anos depois e entre os profissionais, acabaria se tornando a grande sensação da Copa do Mundo.

Desde garoto, James Rodríguez sempre foi considerado uma joia do futebol colombiano. Com 15 anos de idade, ele disputou o Sul-Americano sub-17 junto com Lulinha, mas marcou ‘apenas' três gols. Não foi nem o artilheiro da Colômbia, que seria vice-campeã daquele torneio. O compatriota Cristian Nazarit balançou as redes o dobro de vezes: seis. Quis o destino, porém, que fosse James quem mais se destacasse entre os profissionais.

"Sempre se falou e sempre se comentou dele. Era um guri com muita qualidade, que podia estourar a qualquer momento. Preservaram ele, colocaram no momento certo. Não podia ser queimado", analisa Lulinha, o astro da ocasião. "Quando eu cheguei em São Paulo, a imprensa estava me esperando, tomei um susto. Teve uma repercussão que eu não esperava. Claro que era um trabalho que eu vinha fazendo desde os 8 anos de idade, mas foi aquele trabalho que me colocou no time profissional do Corinthians", completa.

O problema para Lulinha é que 2007 foi o pior ano da história do Corinthians. Aos 16 anos, o grande astro das categorias de base entrou em campo pela primeira vez como profissional com a camisa do clube. A ideia era ir o colocando aos poucos, mas a situação difícil dentro de campo fez com que ele virasse titular já em setembro. E com a ingrata missão de salvar um time que cada vez mais ia se encaminhando para o rebaixamento. Não conseguiu e acabou tendo toda a sua carreira manchada por isso.

"Se você chegar para um menino de 15 anos e perguntar se ele quer ir para o profissional, ele vai falar que quer. É o sonho de todos os jogadores. Só que muitas vezes a gente é lançado no momento errado. Se naquela época o Corinthians estivesse mais estruturado, querendo preservar um pouco mais o garoto que tinha, poderia ser diferente. Mas o clube todo estava bagunçado, não só dentro de campo", conta Lulinha.

"Mexe com a cabeça. Você carrega uma responsabilidade, uma expectativa muito grande. O Corinthians vinha passando um momento horrível. Mexe muito com a cabeça. Ainda mais de quem vem começando a jogar no profissional, com 16, 17 anos", completa.

Na Colômbia, James traçava a sua carreira de maneira completamente diferente. Em uma equipe pequena no país, o Envigado, o atacante até estreou em uma temporada de rebaixamento, mas não teve em suas costas o peso de salvar um gigante do descenso. Pelo contrário: teve espaço para brilhar na segunda divisão e comandar a campanha do título e do retorno à elite nacional.

cabou negociado com o Banfield já em 2008 e, mesmo já mais experiente, esperou quase um ano para ter a chance de estrear entre os profissionais do time argentina. Acabou precisando de apenas uma temporada para se destacar e mudar para um clube de ótimo nível na Europa, o Porto.

Lulinha e James ainda voltariam e se encontrar em Portugal. Só que ali a carreira dos dois já havia tomado rumos completamente diferentes. Sem vingar no Corinthians, o brasileiro acabou emprestado ao Estoril e depois ao Olhanense. Até foi bem, principalmente na equipe de Olhão, mas nunca conseguiu atender às expectativas que carregava. De qualquer forma, Lulinha tem as dicas de quem já enfrentou James mais de uma vez.

"Ele deu um trabalhão danado para a gente lá em Portugal. Jogar contra o Porto já não era fácil. O Hulk também estava no Porto. É um cara que tem uma qualidade que fazer ele ir ainda mais longe. É o atleta principal da Colômbia. Se não marcar como tem que ser marcado... Não precisa ser marcação individual, mas uma marcação mais próxima. Em um lance ele resolve a partida. Aquele domínio no peito no jogo contra o Uruguai não é normal. O gol no Maracanã foi mágico. Mas tenho certeza que o Felipão vai ter um plano para ele", diz Lulinha, que está de volta ao Ceará após um começo de temporada sem muitas chances no Criciúma.

O Sul-Americano sub-17 de 2007 e os outros campeonatos de base da época ainda tiveram outras grandes promessas da América do Sul que acabaram não explodindo como esperado. Cristian Nazarith, por exemplo, foi o artilheiro colombiano na competição e ganhou até o apelido de ‘novo Eto'o' da imprensa. Até rodou por grandes clubes na Colômbia, mas nunca vingou e está hoje no Deportes Concepción, da segunda divisão chilena.

O outro grande astro da época era peruano. Reimond Manco chegou até a marcar gol no Brasil, brilhou depois no Mundial sub-17 e foi rapidamente negociado com o PSV. Acabou tendo problemas de indisciplina fora do campo, nunca conseguiu apresentar o futebol qu

Fonte: Espn

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