Corintiano ataca Bom Senso: 'Por que não discute parceria entre clubes e investidores?'
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Ex-vice-presidente do Corinthians, Antonio Roque Citadini não se conforma com o poder que o Bom Senso adquiriu na pátria das chuteiras furadas.
Ele até apoia algumas reivindicações do grupo organizado pelos jogadores, como investir 30% do orçamento do clube nas categorias de base e limitar gastos com salários e contratações (considera mais viável um equilíbrio entre receitas e despesas).
O cartola também bate o martelo no limite de 30% nas antecipações das receitas, entre outros tópicos discutidos em várias reuniões do Bom Senso com o Circo Brasileiro de Futebol.
Citadini, porém, lamenta a submissão dos times aos atletas. "Curioso nisso tudo é ver os jogadores impondo normas aos clubes. Só uma situação de absoluta penúria das agremiações possibilita este quadro atípico", escreveu o blogueiro Citadini.
Desferiu ainda uma alfinetada no movimento dos profissionais: "Interessante é que não apareceu até agora nenhuma ideia do Bom Senso para limitar parcerias entre clubes e ‘investidores', que dividem os direitos econômicos dos jogadores. Talvez, porque entre os ‘parceiros' muitos sejam jogadores e ex-jogadores."
Para o cartola, a mamãe Fifa já tomou medidas positivas para brecar a festa do caqui, "mas o Bom Senso fica em silêncio." Falta bom senso.
Fonte: José Roberto Malia, colunista do ESPN.com.br