Com sede em casa de vascaíno, ‘partido’ do Corinthians pode ser processado pelo clube
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Por Meu Timão
O clube do Parque São Jorge se manifestou pela primeira vez após a criação do Partido Nacional Corinthiano. Protocolada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última quarta-feira (19), a legenda ganhou a resistência de Andrés Sanchez, ex-presidente e atual superintendente de futebol da equipe.
“Sou totalmente contra (a criação do PNC). Já tem partido demais nesse país. Isso não existe, deve ser brincadeira de mau gosto. A parte jurídica do Corinthians vai pensar se entra ou não com uma ação. O Corinthians é uma marca patenteada. Não pode isso”, explicou Sanchez, que também mantém cargo de deputado federal (PT), ao portal Superesportes.com.br.
Como manda a lei, os partidos políticos devem ter suas sedes em Brasília, no Distrito Federal. Diante do impasse, o presidente Juan Antonio Grangeiro, morador de Ubatuba, decidiu utilizar a residência de Wiris Arantes, localizada no Setor P Sul de Ceilândia. Segundo a publicação, o endereço é ocupado por William Arantes Filho, sobrinho de Wiris e torcedor do Vasco.
Questionado sobre a “manobra” para driblar a lei, Grangeiro explicou a situação. “Também temos sede em Ceilândia, DF, mas nossa sede administrativa fica aqui em Ubatuba”, revelou. Ele ainda confirmou que a residência de Wiris Arantes está registrada na documentação entregue ao TSE. “É de um conhecido nosso. Mas eu prefiro não te falar o nome por uma gentileza com ele”, acrescentou.
De acordo com o tribunal, uma equipe técnica fará uma análise completa da documentação entregue pelos integrantes do PNC e a repassará ao ministro Henrique Neves, que será responsável por verificar as exigências legais. O objetivo do grupo “corinthiano” é regularizar a situação eleitoral até 2017, obtendo assim a permissão para disputar as eleições de 2018.