Faz tempo que o Corinthians está à procura de um matador. Passou mais de um ano tentando recuperar o irrecuperável Adriano e só acumulou aborrecimentos e prejuizos. Liedson, que atende pelo apropriado apelido de “levezinho”, não é o nome certo para aquela posição. Se estiver em forma pode ser o segundo homem do ataque. Fora de forma – como está neste momento – nem foi relacionado para a batalha da Libertadores neste meio de semana.

Desde a aposentadoria do Fenômeno a diretoria corintiana busca desesperadamente um bom reforço para o seu ataque. Esta semana voltou a se falar de Diego Forlán, o uruguaio eleito o melhor jogador da Copa de 2010, mas que vive uma espécie de inferno astral na Inter. Pelo que se comenta, o clube esbarrou na proposta financeira. Falou-se também em Nilmar e até em Alexandre Pato. O Corinthians adora especular, como nos casos de Tevez e Seerdof. São negócios que servem apenas para iludir os torcedores, somente, como se diz, “para inglês ver”.

A verdade é que o Corinthians não está podendo fazer grandes extravagâncias. Hoje, dia 1º de maio, o clube amanheceu sem o patrocínio da Hypermarcas. Não deu certo aquela promessa de fechar um megacontrato com a Hyndai. A diretoria já percebeu que não será fácil arrecadar tanto dinheiro sem o prestígio e a visibilidade do R9 – como, aliás, alertamos aqui no final de fevereiro.

Amanhã, contra o Emelec, o único patrocínio estampado na camisa será o do Fisk. Mera coincidência, claro, com essa estratégia que falei acima sobre as mirabolantes contratações “para inglês ver”.

Fonte: Marcondes Brito

Enviado por: Matheus