Allan Costa
Há quatro meses eu escrevia neste fórum o tópico 'Para aqueles que defendem a SAF no Corinthians' onde alertava para a grande possibilidade dos clubes brasileiros, caso virassem SAF, se tornarem apenas equipes satélites formadoras de jogadores para as holding's europeias. Passando-se esse tempo, vem a ocorrer exatamente o que previ neste tópico, analisando especificamente o caso do Botafogo e do John Textor. Recapitulando: primeiro ele compra o Botafogo, e meses depois adquire o Lyon.
Agora no início de 2023, o Botafogo com um time ainda aquém do esperado (graças a uma série de decisões duvidosas de seus gestores no campo das contratações) necessita de ou: 1) fazer caixa para contratar; ou 2) manter as boas peças no seu elenco pra poder brigar com algo. Eis o que o Textor faz: empresta um de seus melhores jogadores para seu clube na França, mesmo havendo proposta de aquisição de clubes da Inglaterra e da Alemanha.
Mais uma vez, do que o Corinthians precisa para ser mais competitivo é uma diretoria que não seja amadora e sim capaz de explorar economicamente o Corinthians em toda a sua totalidade.
Um time com 30 milhões de torcedores pode arrecadar, com eficientes campanhas de marketing, muito mais do que atualmente já o faz. E isso passa pelo o que? Explorar o potencial econômico de seu maior ativo, a torcida, com ações de marketing, patrocínios que fazem jus a capilaridade da instituição e o licenciamento de produtos, equilibrando a necessidade de gerar despesas para manutenção de um time competitivo e se manter uma saúde financeira.
Para isso, antes de tudo, é necessário trazer a fiel para decidir quem ocupa essas cadeiras, como já mencionei em outro tópico, atualmente o processo de eleição no Corinthians é simplesmente vergonhoso. O último pleito, que elegeu o Duílio Monteiro Alves contou com 2.873 votos. Isso representa na ponta do lápis 0.00009% da torcida.
VAAAI CORINTHIANS!
em Bate-Papo da Torcida > E ainda querem uma SAF para o Corinthians?