@eder.silva29

Coincidentemente, sim!

Antes disso houve a pandemia, o que direcionou os esforços econômicos ao auxílio emergencial e repasse de verbas aos estados.

Depois, a guerra (que começou no início de 2022, o ano eleitoral) contribuiu diretamente para a escalada de preço do barril de petróleo e forçou o governo a tomar uma medida, o que foi feito!

Engraçado que mesmo quando o governo faz uma coisa que foi boa para população e sem prejuízo fiscal e econômico ao país, faz-se de tudo para desqualificar a medida.

Estudem e pesquisem sobre a medida, como ela foi feita, de onde vieram os recursos, o porque do prazo, o contexto nacional e internacional, os efeitos para o país.

No final, parece que está tudo bem o atual governo nem ao mínimo tentar manter a desoneração, pois, afinal, foi somente uma medida eleitoral no governo anterior né, então ela não precisa ser mantida e a população tem que voltar a pagar os altos impostos...

O principal estudo e demanda urgente nos primeiros anos do governo foi o auxílio emergencial e repasse de verbas aos estados durante a pandemia. Quando o preço do barril de petróleo aumentou demais devido à guerra Rússia x Ucrânia, essa se tornou a pauta da vez, e o governou tomou a medida da desoneração dos impostos para reduzir o preço. A medida teve prazo pois foi preciso achar recursos para compensar as perdas de arrecadação dos estados durante o período sem prejudicar as contas públicas do país, o que foi feito, isso é inegável. Isso é política e gestão, e não canetada, por favor, entenda! (para um exemplo de canetada, relembre a redução da tarifa de energia elétrica por volta de 2015 e os efeitos que causaram ao país)

Uma medida definitiva depende de uma reforma tributária, o que demanda mobilização do congresso nacional. O cenário político e as crises da pandemia e guerra não contribuíram para o andamento dessa pauta, infelizmente. O novo governo talvez tenha a oportunidade de realizar essa reforma e todos esperamos que seja que seja boa, embora as primeiras notícias já apontem o contrário.

Olha, eu não fazia parte daquele governo e acredito que você também não, então dizer que se o agora ex-presidente fosse reeleito ele faria o mesmo só empobrece a discussão, pois não sabemos. O que sabemos é o que foi feito anteriormente e o que vem sendo feito agora.

Desde que foi eleito, o novo governo teve 4 meses para estudar uma nova medida em um tema de extrema importância e infelizmente não conseguiu. Veja, eu queria que tivesse conseguido, mas me parece que o foco foi em outras questões, pois não foi notificado ao menos alguma tentativa para se manter a desoneração.

Por fim, deixo claro que eu não sou fanático por nenhum lado. Todos os governos têm os seus méritos e seus defeitos, e o governo anterior errou em muitas coisas na minha opinião, mas na questão econômica os números e resultados gerais dizem que foi ao mínimo satisfatório. E essa questão dos combustíveis é econômica.

A medida não prejudicou o país com desequilíbrio das contas públicas, pois foi tomada com estudos e embasamento econômico, assim, não pode ser chamada de oportunista e eleitoreira. Foi o governo fazendo o seu papel de gestão e atuando nas demandas mais urgentes à população.

O que precisaria ter sido feito agora era uma nova análise e criar novos meios econômicos para manter a medida. Porém, o governo atual não demonstrou essa capacidade antes mesmo de assumir, vide a PEC de transição (estouro do teto de gastos).

Concordo contigo, Ricardo. Pelo que sempre vemos, são muitos jogadores contratados dos Garcia e poucos efetivamente realizados.
Só acredito que seria interessante fazer uma análise mais profunda, considerando as outras empresas/agentes, inclusive quanto ao aproveitamento/lucro com as vendas futuras. Fazer um comparativo total! Daria melhor visão a todos nós torcedores!