Se for para sair, temos de cobrar essa quebra de contrato. Liberar por liberar é continuar a ser amador. É o Cássio que quer sair agora e não esperar mais 6 meses, logo o Corinthians não tem de ficar com prejuízo desportivo e financeiro.
não é o jogador que tem de mandar no clube, especialmente quando não tem o profissionalismo de trabalhar para recuperar o lugar. O que o Cássio demonstra é exatamente o que temos visto dos jogadores mais experientes do clube que não lidam bem com o sair da zona de conforto. É mais uma prova que temos sido certeiros ao cobrar mudanças.

Sou contra a saída dele neste momento. Tem contrato, e um líder e tem mais é de ficar no banco e respeitar enquanto o colega está melhor do que ele para jogar. O Corinthians não tem que liberar. Que trabalhe para ganhar novamente a posição. Nunca se sabe se o Carlos Miguel se lesiona ou é expulso num jogo importante. No final do ano, logo se vê. Se ele quiser ir embora, que vá nessa altura.

Mas cabe uma crítica ao Cássio. Sempre que ele ficou no banco, tumultuou o ambiente do Corinthians e colocou-se em certa medida acima da instituição. E nesse sentido, está a dar um péssimo exemplo aos colegas. Isso não tem nada a ver com saúde mental, tem mais a ver com um traço recorrente da sua personalidade.

Reformulamos por completo o elenco e estamos a fechar uma era. Era necessário. Para mim, foi uma boa primeira janela de transferências, com acertos e erros. Nenhum jogador de sonho mas a maioria pode crescer. A evolução do time vai depender sempre do que fizermos nas próximas. É bom que a torcida não pegue a pilha da imprensa e até da euforia da diretoria porque este processo de voltarmos a ter um plantel decente, sendo bem feito e sem desvios, vai durar uns 2/3 anos. Se for interrompido, vai durar uns 5 anos.

John Kennedy aqui, assinava por baixo.

Calma, o treinador 'vencedor' até aqui, só venceu 1 Campeonato Mineiro na carreira. Tem ótimas ideias de futebol, no entanto, não é mais do que promissor neste momento.

Quanto ao António Oliveira, ele ainda não tem bagagem necessária para ganhar títulos no Corinthians mas nós também não temos a estrutura e o plantel necessário para podermos cobrar o que quer que seja dele nesse sentido. É um treinador de transição para um Corinthians em transição.

Que o Luxa sabe reconhecer talento, isso é indiscutível. Como explicou o Fábio Santos numa entrevista, o problema é que tem muita dificuldade em comunicar com essa nova geração. Duvido que ele teria paciência para esse cargo nesta fase da vida dele, para viajar e para aturar a vida política e os bastidores do Corinthians.

De resto, não dá para comparar a moral de um treinador de 70 anos, o melhor que o Brasil já teve, com um treinador de 40 que tem 3 ou 4 clubes na carreira. Simplesmente, não faz sentido.

Não sou fã do António Oliveira mas quem colocou Breno Bidon de titular, um jogador rotulado de craque desde 2022, foi ele. Quem está a dar confiança ao Wesley e a extrair futebol do seu potencial, tem sido ele. Por isso, a crítica nesse sentido é exagerada. O momento não é de experiências. A equipa tem de ter alguma estabilidade para podermos inserir mais jogadores da base sem serem queimados. Dois jogos maus e os mesmos que pediram são aqueles que execram. E a torcida tem de perceber que, além da parte desportiva, 'queimar' jogadores custa dinheiro ao clube na hora de um possível retorno financeiro.

A camisa é bonita mas, na minha opinião, devia ser proibido mexer no emblema. Ele deveria preservar sempre as cores originais.

Amigos, se a ideia é dar uma cara nova para esse clube, isso não vai ser feito em 1 janela de transferências nem 3 meses de gestão. Quase caímos o ano passado porque chegamos a um ponto em que o clube estava abandonado por toda a gente. Saiu muita gente, o clube está a sofrer alterações de alto a baixo e o tempo dirá os erros e os acertos. Temos de ter paciência! É só o início de um processo e empatar com o Racing-Uru é o menor dos nossos problemas.

No momento turbulento que o clube vive, primeiro com possibilidade de rebaixamento e agora sem qualificar no Paulista, lançar jovens da base sem confiança nem dinâmicas coletivas estabelecidas seria uma loucura. Com calma, consolidando o trabalho, vai aparecer o momento de o fazer.