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Matheus Fernandes Pereira


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Última atividade no site em 27/04/2024 às 16h20

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Jogos do Corinthians com Matheus Pereira na torcida do Timão

35 partidas na torcida

Atlético-MG Santos Bahia São Paulo Guarani Athletico-PR Chapecoense Grêmio Coritiba Deportivo Lara América-MG Fluminense Avaí Universitario de Deportes Cruzeiro Vitória Remo Internacional Santo André Novorizontino Mirassol Portuguesa Botafogo-SP Ponte Preta Ceará
78.79%

26 Vitórias do
Corinthians

7 Derrotas

2 empates

Matheus viu 90 gols

66.67%

60 Gols do Corinthians

30 Gols dos adversários

Média de 2.57 gols por partida

Posts e comentários do Matheus

Última interação no site em 06/08/2019 às 18h13

  • Matheus

    Matheus postou em Classificados do Corinthians, no tópico "Campanhas do Corinthians na Libertadores #2 - 1996"

    há 5 anos

    1996

    Após a conquista inédita e invicta da Copa do Brasil de 1995, o Corinthians parecia chegar muito forte a Libertadores e a expectativa da torcida era grande, acreditavam que o título finalmente iria vir.

    Como de costume, o Corinthians teria um brasileiro no seu grupo, naquele ano foi o Botafogo, e outros dois times do mesmo país, eram Universidad de Chile e Universidad Católica.

    A primeira partida seria contra o Botafogo, o atual campeão brasileiro, jogo difícil mas o Timão iria jogar em casa com força máxima e os mais de 26 mil ingressos vendidos, era uma arma forte do Corinthians. No início de jogo o clube paulista parecia ser mais ofensivo buscando oportunidades de criação e mirando o gol, e não demorou muito a sair o gol, aos 25 minutos, após a cobrança de falta, a “zaga” afasta e sobra no pé de Souza que chuta a bola de forma errada, a pelota ainda sobra no pé de Edmundo que com toque de calcanhar consegue deixar Leonardo na cara do gol, o Corinthians abriu o placar. Com troca de passe envolventes, aos 44 minutos, Marcelinho consegue chutar a bola de fora da área, o goleiro dá o rebote e sobra para Edmundo, ampliando o placar para o Timão. Já no segundo tempo, aos 16 minutos, falta em Marcelinho e o mesmo que chamou a responsa, acertou o canudo no canto do gol e fechou o placar, o Corinthians fizera uma noite de gala e ganhou de 3x0 do Botafogo.

    E saíram do Brasil, hora de enfrentar os chilenos. O primeiro teste era contra a Universidad Católica, a torcida empurrava a UC que pressionava o Corinthians e com gol de falta abriu o placar. E se tem gol de falta lá, tem gol de falta aqui, cobrança perfeita de Marcelinho, o Timão igualou o placar. No início do segundo tempo o Coringão via a Universidad passar na frente novamente, em cobrança de escanteio e falha de Bernardo, Lopéz subiu a colocou a equipe chilena a frente. Um minutos após o gol, Zé Elias fez linda jogada pela lateral esquerda, deixou dois no chão e cruzou rasteiro, Leonardo recebeu a bola e finalizou no gol, o elenco Corintiano mostrava garra e que não iria jogar a toalha diante a pressão, o jogo estava empatado. Tudo pareceu complicar quando Célio Silva foi expulso, mas o Corinthians não desistiu e em contra-ataque, Edmundo recebeu o passe, correu mais que o zagueiro e tocou na saída do goleiro, mais três pontos para a conta.

    Outro jogo em Santiago estava por vir, agora contra a outra Universidad. As mais de 55 mil pessoas pareciam ser o 12° jogador, mas a lá “U” não parecia ser grandes problemas para o Corinthians. O Timão pressionava e buscava o gol, teve chance com Leonardo, que disparou pela lateral esquerda e foi parada já dentro da grande área, em nova jogada pela esquerda, lá estava Edmundo chutando para a defesa do goleiro, e mais uma vez Edmundo avançando pela esquerda tentou o toque que parou na defesa chilena. O empate parecia ser bom resultado para o Corinthians, que conseguiu suportar a pressão da torcida até os 46 do segundo tempo, quando em jogada pela esquerda, cruzamento rasteiro e chute no gol, o empate saiu do placar, vitória da Universidad.

    Já nos jogos de volta, o primeiro adversário do Corinthians era o Universidad Católica, e os 22 mil torcedores fiéis queriam ver a vitória do Timão. A vitória seria suficiente para o Corinthians garantir a classificação, e logo aos 14 minutos de jogo, Edmundo dispara pela direita, ganha de zagueiro e acha Leonardo na área, que completa para o gol, o Coringão estava cada vez mais próximo da classificação, para deixar mais próximo ainda, Marcelinho cobrou falta do meio da rua com perfeição, o goleiro chileno apenas assistiu a bola entrar, e em mais uma jogada de profundidade de Edmundo, toque rasteiro e deixou Souza de frente para o gol que apenas empurrou a bola para o gol, o Timão, com 30 minutos do segundo tempo, liquidava a sua classificação, o time chileno ainda teve tempo para marcar um gol, mas de nada mais adiantava, o Corinthians estava classificado.

    Próximo adversário: Botafogo, dessa vez no Rio de Janeiro. As duas equipes buscavam o gol, o Corinthians com o que mais sabia fazer de melhor, na velocidade de Edmundo e nas cobranças de falta de Marcelinho mas não adiantava. O primeiro gol da partida só veio sair no segundo tempo, Mauricinho faz jogada de efeito pelo lado direito e cruza, Túlio Maravilha dá toque de cabeça para Dauri que com voleio abre o placar para o Botafogo. O Corinthians teve chance incrível com Leonardo, o atacante recebe a bola sozinho na área adversária e desperdiça. Leonardo, dessa vez de cabeça, desperdiçou outra chance para o empatar o placar, então Souza decidiu resolver por conta própria, dribla o zagueiro e dá toque por cima na saída do goleiro. Com esse empate, o Corinthians assumiu a ponta do grupo com 10 pontos.

    Para o Corinthians e Universidad Chile bastavam a vitória para garantirem a primeira colocação no grupo, o Timão tinha a grande vantagem de jogar com a torcida a favor, com os fiéis empurrando o time. Em roubada de bola de lateral Carlos Roberto, o Corinthians armou o contra-ataque, Leonardo saiu em disparada e deixou Edmundo em boas condições de fazer o gol, o atacante chutou cruzado sem chances para a defesa do goleiro Vargas. O time chileno não se abateve e buscou o empate, Valencia saiu em velocidade pela direita e deixou Goldberg sozinho para empatar o placar. No segundo gol do Timão, Souza tenta passe por cima para Leonardo, o zagueiro tentou cortar de bicicleta e falhou assim Leonardo ficou cara a cara com goleiro, bastou um chute no canto para desempatar o jogo, e ele liquidou a fatura com mais um gol, Marcelinho fez jogada pela direita e tocou para o atacante que tirou a bola do goleiro e confirmou o primeiro lugar do Timão no grupo.

    Nas Oitavas de Final, o Corinthians iria enfrentar o fraco Espoli, time que tinha sido criado a apenas 9 atrás e fazia a sua primeira participação na Libertadores, o Timão era favorito. O primeiro jogo foi no Equador, e o time da casa já saiu ganhando com apenas 2 minutos de jogo, Yepez com cruzamento achou Jauch sozinho na área, que cabeceou para dentro do gol. Dois minutos após o gol do time equatoriano, Marcelinho cobrou escanteio com perfeição na cabeça de Cris, zagueiro que estava substituindo Célio Silva, que subiu alto e cabeceou no canto esquerdo do goleiro. O segundo viria de lançamento de Marcelinho para Edmundo, o atacante saiu cara a cara com o goleiro, matou a bola no chão e acabou escorregando, o que ele não esperava é que chegaria um zagueiro para ajudá-lo, o equatoriano tentou tirar a bola mas acabou chutando no pé de Edmundo, ela subiu e encobriu o goleiro. O Marcelinho estava inspirado nos cruzamentos, jogou para Tupãnzinho, porém a bola nem chegou no atacante, o zagueiro Garcia acabou jogando a bola contra o próprio gol, o Corinthians levou um belo resultado para casa. Na hora de voltar ao Brasil, um susto gigante, o avião em que a delegação Corintiana iria voar bateu e pegou fogo durante a decolagem, felizmente ninguém se feriu. Em entrevista, Marcelinho Paulista disse: “É uma chance dentre mil do que aconteceu hoje e o avião não ter explodido, só quem estava lá dentro viu o desespero que foi, você ver um lado da asa pegando fogo e o outro soltando querosene”.

    Após o susto, para o Corinthians caberia se classificar, o jogo em Quito tinha praticamente selado a classificação do Timão. Bastou uma falta para Marcelinho encher o canudo, a bola desviar em zagueiro equatoriano e ir no gol, para o Corinthians abrir o placar. Após o primeiro gol e a expulsão do jogar Díaz, o Coringão começou a pressionar e bastou uma falha de Pazmiño, que tocou errado, para Tupãzinho fechar o placar e decretar a vitória e classificação do Corinthians, pela primeira vez o clube iria as Quartas de Final.

    Quartas de Final contra o Grêmio, não era o adversário desejado, porém, a confiança da fiel era a mesma. O primeiro gol veio da forte jogada aérea do Grêmio, cruzamento de Arce e Jardel não desperdiçou a chance. Após tiro de meta cobrado por Danrlei, Célio Silva falha na primeira, a bola passa e Alexandre Lopes também falha, Paulo Nunes sobra cara a cara com o goleiro Ronaldo e amplia a vantagem do clube gaúcho na partida. Mais uma vez na jogada aérea e mais uma vez Jardel estava lá para marcar o terceiro gol do Grêmio, nem o torcedor mais pessimista acreditaria no que estava acontecendo, o Corinthians foi derrotado por 3x0 diante de 31 mil torcedores.

    O Corinthians chegou a Porto Alegre precisando da vitória por 3 gols de diferença para ir aos pênaltis e 4 gols de diferenças para se classificar. O único gol da partida marcado foi pelo Corinthians, Edmundo brigou pela bola com o zagueiro Gremista e saiu com na vantagem, invadiu a área e tocou na saída do goleiro Danrlei, porém de nada mais adiantava, o Corinthians fechava a sua participação na Libertadores de 1996. O resultado foi bem longe do que os torcedores esperavam, a expectativa era alta, mas infelizmente o Timão não aguentou a pressão e deu adeus.

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  • Matheus

    Matheus postou em Classificados do Corinthians, no tópico "Campanhas do Corinthians na Libertadores #1 - 1977 e 1991"

    há 5 anos

    Faltava experiência, assim como nas outras. Eramos tratados como Underdogs até 2012.

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  • Matheus

    Matheus postou em Classificados do Corinthians, no tópico "Campanhas do Corinthians na Libertadores #1 - 1977 e 1991"

    há 5 anos

    1977
    Obteve a sua primeira participação na competição no ano de 1977, quando já havia ocorrido 17 vezes o campeonato. Logo na estreia, 90 mil torcedores foram ao Morumbi para acompanhar a estreia do Coringão, e assistiram o Corinthians empatar com o Internacional por 1x1, Zé Maria abriu o placar aos 16’ do primeiro tempo para o delírio da torcida fiel, o que parecia ser uma noite espetacular foi completamente frustrada, faltando apenas dez minutos para o fim do jogo, Vacaria interrompeu a felicidades dos Corintianos e igualou o placar.

    O próximo adversário do Corinthians era o El Nacional, o atual campeão equatoriano. A equipe do equador não parecia ser uma grande ameaça ao Timão e a obrigação era a vitória, porém o contrário aconteceu, a derrota por 2x1 começaria a assombrar e ameaçar a classificação do clube paulista. Um jornal da época usou o seguinte título: “Perder em Quito é demais da conta. O Equador não tinha uma grande vitória sobre o Brasil. Aí, apareceu o Corinthians”.

    Era chegada a hora de desembarcar em Cuenca, também no Equador, o adversário da vez seria o Deportivo Cuenca. Por toda a preparação que o Corinthians teve para esse jogo e tudo que tinha passado no jogo anterior, era esperado a vitória, que não veio, acabou sendo derrotado por 2x1 para o fraco time equatoriano, o único gol marcado do Timão veio dos pés de Palhinha. O Brasil inteiro viu Oswaldo Brandão soltar a seguinte frase: “De que adianta se classificar para essa Copa e perder para um time desses? Tenho até vergonha de voltar ao Brasil, será que não vamos aprender nunca!”.

    O Corinthians chegou ao jogo contra o Internacional com a corda no pescoço, uma derrota e tudo poderia estar indo por água abaixo. Oswaldo Brandão relatou que o time precisaria de calma para enfrentar o Colorado, no entanto o favoritismo do clube gaúcho se confirmou e com gol sofrido aos 28’ do segundo tempo, o Corinthians dava adeus ao sonho da classificação.

    No decorrer da competição o Corinthians teve mais 2 confrontos, contra as duas equipes equatorianas e acabou vencendo as duas partidas. Contra o El Nacional, o Coringão conseguiu a vitória por 3x0 e outra êxito sobre o Deportivo Cuenca onde o jogo terminou em 4x1. O Corinthians fechou a sua primeira participação em Libertadores no 3° lugar com 5 pontos.

    1991

    Com a conquista inédita do Brasileirão de 1990, o Corinthians iria, depois de 14 anos, disputar pela segunda vez a Libertadores. Com a decepção da última participação e pela grande conquista do campeonato nacional, era esperado um bom desempenho na competição sul-americana. O Corinthians teria em seu grupo o Flamengo, Bella Vista e Nacional, ambos do Uruguai.

    A estreia foi, logo de cara, contra o Flamengo. O Coringão se mostrava melhor na partida, porém em belo gol de falta, feito por Marcelinho Carioca, o Mengo saiu na frente do placar, no entanto o time paulista não se abateu e foi em busca do empate, e ele saiu, com lindo chapéu de Paulo Sérgio e cruzamento milimétrico para Fabinho, que fez o gol de voleio, a partida, mais uma vez, estava empatada e assim terminou.

    Era chegada a hora de enfrentar os uruguaios, primeiro o Corinthians teria de encarar o Bella Vista, o time mais fraco daquele grupo. O Timão iniciou mal a partida, tomando pressão do time uruguaio, porém em cruzamento que parecia inofensivo, o goleiro adversário falhou e a bola sobrou na cabeça do Craque Neto que iria fazer o gol, se Jacenir não tivesse empurrado a bola para o fundo da rede, o problema é que o lateral esquerdo estava impedido na visão do bandeirinha, revendo as imagens pode-se perceber que ele não estava em impedimento e não havia motivo para o gol ser anulado. Já no segundo tempo, o Bella Vista abriu o placar e complicou a situação do Corinthians, o que o time uruguaio não esperava era o empate do Timão, que em jogada de escanteio igualou novamente o placar, o gol veio dos pés de Mirandinha.

    Três dias após a tropeçada contra o fraco Bella Vista, o Corinthians iria enfrentar o Nacional, e mais uma vez o empate veio a assombrar o Timão e novamente o 1x1, o único gol marcado pelo time brasileiro veio, novamente, de Mirandinha.

    Voltando a São Paulo, o Corinthians teria enfrentar o Flamengo e mal sabia que aquela noite entraria para a história. No primeiro ataque do Mengão saiu o primeiro gol, em cobrança de escanteio e saída errada de Ronaldo o clube carioca abriu o placar pelos pés de Rogério. Ainda no primeiro tempo, o segundo gol do Flamengo, em lindo passe de Júnior para Alcindo e cruzamento na medida para Gaúcho, que subiu de cabeça, o Corinthians via o placar ficando mais distante. Já no segundo tempo, o problema começou quando diversos torcedores invadiram o campo e partiram para cima dos jogadores do Timão, o jogo teve de ser encerrado antes mesmo do apito final. Após os Corinthianos terem sido expulsos de campo, invadiram o bar do Pacaembu a lançaram várias garrafas ao campo e aquela jogo ficou conhecido como “Noite das garrafadas”.

    Mesmo com a derrota para o Flamengo, nada estava acabado para o Timão, bastava apenas uma vitória em cima do Bella Vista para selar a classificação, e ela veio. O Corinthians abriu o placar cedo, Paulo Sérgio deu lindo passe para Giba que saiu de frente para o goleiro, driblou o arqueiro e finalizou com tranquilidade. Na roubada de bola de Márcio, um passe milimétrico e o drible de Paulo Sérgio no goleiro o Corinthians ampliou o placar, o clube uruguaio não demorou a diminuir a vantagem, porém Paulo Sergio marcou mais duas vezes e fechou o placar em 4x1. Noite histórica para o Corinthians, pela primeira vez iria disputar as oitavas de final da Libertadores.

    O adversário era o Boca Juniors, bicampeão da competição. O Corinthians fez a primeira partida na Argentina, e já saiu perdendo aos 11 minutos de jogo com belo gol de Graciani, a chama do Timão reacendeu com gol de pênalti convertido por Giba aos 38 minutos, porém tudo parecia desandar novamente em pênalti bem batido por Batistuta. Já no final do jogo, Latorre chutou e Ronaldo defendeu e a bola sobrou nos pés de Batistuta que só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede.

    Apesar de estar muito difícil a classificação do Corinthians, o time não iria desistir, em entrevista a ESPN o atacante Paulo Sérgio disse: “Havia algo dentro de nós, de que conseguiríamos fazer aqui o que eles fizeram lá”. Porém, aos 17 minutos de jogo, uma falha do zagueiro Guinei que perdeu a bola para Graciani, o atacante encobriu o goleiro Ronaldo e abriu o placar para o Boca Juniors. Em contra-ataque do Corinthians, chute forte de Paulo Sérgio e falha do goleiro Navarro, o placar se igualou aos 31 minutos da segunda etapa, a esperança ainda não tinha ido embora, porém o gol saiu tarde demais e Corinthians foi eliminado da Libertadores.

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  • Matheus

    Matheus postou em Análise dos jogos, no tópico "A semelhança do Corinthians 2015/2017/2019."

    há 5 anos

    Ficou claro em 2017 e 2019 que Fábio Carille carregava consigo lampejos do time de Tite. Para conseguirmos pontuar as semelhanças vamos voltar ao Corinthians de 2015, time que jogava bonito e trocava passes como nenhum no Brasil. Tite sempre argumentava que a defesa deveria ser compacta e que teriam de saber onde pressionar o adversário, paralelo a isso, os laterais deveriam ser efetivos no ataque, ajudando na parte ofensiva e fazendo a bola chegar nos goleadores.

    Em 2015, Tite trouxe um novo jeito de postar o time em campo, o famoso 4-1-4-1, a primeira linha formada por zagueiros e laterais (frequentes no ataque), uma segunda linha composta pelos meias: esquerdo, geralmente mais habilidoso e mais frequente no ataque; um na direita que deveria ser mais cadencioso com a bola; e dois pelo centro que deveriam ser os coringas do time, ficavam encarregados de marcar e atacar, eram o motor do time.

    O grande ponto da equipe se dava por Elias, o segundo volante, que tinha a chegada surpresa que o time precisava no ataque, sem esse componente não se teria resultado tão efetivos.

    Passando para o trabalho de Carille em 2017 já podemos perceber algumas semelhanças, apesar de não usar o 4-1-4-1, Fábio gosta de montar o time com uma defesa compacta com laterais frequentes no ataque. No meio, o jogador aplicado na esquerda é habilidoso e com forte presença no ataque, função representada por Romero; na direita o jogador que servia como cadenciador permaneceu o Jadson; e por fim, o coringa se tornou Maycon, jogador com forte presença no ataque que chegou a fazer um golaço contra o Bragantino, era o motor do time.

    Em 2019, apesar do título estadual, o Corinthians não anda bem das pernas, mas podemos ver resquícios de 2017 e 2015. A formação voltou a ser o 4-1-4-1, as funções no campo continuam as mesmas, porém, com peças diferentes. O meia pela esquerda é Clayson, rápido e driblador; o jogador que cai pela direita é Pedrinho ou Vágner Love, jogadores que partem para o meio; e o motor do time se dá por Júnior Urso, jogador que vem desempenhando um futebol muito bonito e vistoso, forte chegada no ataque e efetivo na defesa.

    O ano de 2019 é marcado pela importância do segundo volante no time, assim como em 2015 e 2017. Carille tenta de alguma forma encontrar um substituto para Junior Urso, machucado que será desfalque contra a Chapecoense, o técnico arrisca em Richard e Ramiro mas a verdade é que Fabio não encontrou um jogador para fazer a função de Urso, Elias e Maycon.

    O gol de Vagner Love, pelo Paulistão, e Elias em 2015, pela Libertadores, ambos contra o São Paulo, marcam a semelhança de jogadas que existem nas táticas dos treinadores, Fábio Carille e Tite. Os dois tentos foram criados de jogadas iniciadas pela direita, podemos dizer que é o lado armador do Timão e, os dois gols carregam com si a infiltração de um jogador na defesa adversária.

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