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Arena Corinthians já tem 70% de conclusão

Divulgação/Odebrecht

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Corinthians almeja o maior acordo de 'naming rights' da história

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A venda dos direitos sobre o nome, ou naming rights, é uma das alternativas aventadas por governos e clubes para recuperar o alto investimento nos estádios da Copa de 2014. Pouco explorado no Brasil, esse mercado ultrapassou os US$ 4 bilhões no mundo em 2009.

E também é a principal aposta do Corinthians para a construção do seu estádio em Itaquera, um dos candidatos à abertura do Mundial. A solução alvinegra, porém, pode esbarrar no valor do negócio, que terá ao menos que igualar os contratos mais vantajosos do mundo.

As obras da Arena Corinthians estão orçadas em R$ 335 milhões. Serão bancadas pela Odebrecht, que buscará empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Para saldar a dívida com a construtora, o Corinthians conta inteiramente com a venda dos direitos sobre o nome da arena, a serem negociados por sete ou dez anos.

Se conseguir a façanha, o clube paulista vai superar os principais estádios alemães da Copa de 2006 e chegar bem próximo do maior acordo de naming rights já firmado no mundo: os times norte-americanos de beisebol New York Mets e o de basquete New Jersey Nets fecharam contrato de US$ 400 milhões em 20 anos com o Citigroup e a Barclays, respectivamente, em ligas mais lucrativas que a brasileira.

“Embora o mercado de mídia vá bem, falar de R$ 33 milhões por ano é demais”, diz Amir Somoggi, diretor da área de Esporte Total da consultoria Crowe Horwath RCS e autor de estudo sobre o tema. Para o consultor, o mais realista é pensar num prazo mais longo ou num valor anual menor, entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões.

Mesmo com um eventual reajuste de números, a estratégia corintiana segue o rumo certo, diz Somoggi. A análise do consultor conclui que os contratos de naming rights mais vantajosos são assinados antes da conclusão da obra e por longos períodos. Com isso, o estádio já nasce com o nome do patrocinador e os recursos capitalizam a construção da arena.

“O naming rights tem que ser assinado para 14 a 20 anos, porque dá tempo de capitalizar. É bom para o clube, porque tem garantia de receita, inclusive para a obra. E o patrocinador paga pouco por ano.”

Estádios da Copa No Brasil, a única experiência do tipo ocorreu com o estádio do Atlético-PR. Entre 2005 e 2008, a Arena da Baixa foi rebatizada com o nome da empresa japonesa Kyocera Mita.

Segundo Somoggi, a Copa de 2014 pode reativar esse mercado. O exemplo a ser seguido é o do Mundial alemão, do qual todas as arenas negociaram a cessão de seu nome a uma empresa privada. A diferença é o tamanho dos contratos, que atinge proporção maior nos estádios mais famosos.

“Se um investidor me pedisse orientação, indicaria os 12 estádios da Copa de 2014. Mas pode ser que o valor seja diferente, pois depende do projeto. O Vivaldão (Manaus), por exemplo, pode levar o nome de uma marca local”, afirma Somoggi.

Fonte: Amanbei Noticias

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47 Comentários Comentar >

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  • Comentários mais curtidos

    Marcos
    Marcos Marques #967

    Por isso temos que boicotar UOL, Estadão, Folha, pois estes estão empenhados em fazer com que o Corinthians não ganhe nada com o naming rights. Prova disso é chamam o estádio do Palmeiras de Arena Palestra e o nosso de Itaquerão. Boicote total

  • Anderson
    Anderson Soares

    Uma contratação a nível de Alexandre pato também não era Possível, confio no meu time, nos meus dirigentes!

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  • Todos os comentários (47)

    Danillo
    Danillo Ramos

    400 milhões é pouco por 10 anos.!

  • David
    David Timão #111

    Além de ser abertura da copa (e não candidato como diz a matéria) podemos e devemos receber jogos das olimpíadas (o Corinthians deve almejar isso), o que gera conflito é: o site uol que é parceiro da band, comprou os direitos da TV Corinthians, ainda assim falam em "itaquerão", tipo, jogam contra, ou é tática do sr. Milton fezez, digo neves, que sabe que falar bem do Corinthians da audiência porém falar mal da mais audiência ainda, é pra se questionar

  • Raphael
    Raphael Alves #5.124

    É complicado porque realmente é muito dinheiro...o negócio é ter fé e acreditar.
    o Que me preocupa é que os dirigentes queriam fechar um patrocínio master maior do que o que recebe atualmente da Caixa e infelizmente não conseguiu e agora se fala novamente em valores tão altos e no fim fechar com algo mais na realidade.
    Só aguardo.

  • Eduardo
    Eduardo Alves #93

    Se o Andrés está por trás das negociações da nossa casa, podem esperar o melhor.

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