Não é segredo para nenhum torcedor o delicado momento financeiro que o Coringão vive em 2015. E uma das preocupações da nova diretoria, que assumirá o cargo após as eleições de fevereiro, é o pagamento da primeira parcela da Arena Corinthians, avaliada em R$ 100 milhões.
O grande problema do Coringão é que, sem os naming rights vendidos, o clube precisará de rendas altíssimas para conseguir os R$ 67 milhões que faltam para atingir os R$100 milhões da parcela. As informações são do portal ESPN.
Somente em 2014, de acordo com o Lance, a arrecadação do Corinthians em 2014 foi de R$ 33 milhões para o fundo destinado à Arena FII, administrado pela Odebrecht e Caixa Econômica Federal. Conforme apuração do ESPN.com.br, a data limite para atingir os demais R$ 68 milhões são os dias 30 de junho, no caso de empréstimos bancários e dívida com a Odebrecht, e 15 de julho, este para a primeira parcela do empréstimo junto ao BNDES.
Para conseguir esse valor apenas com a bilheteria, fazendo o número máximo de jogos em casa, (o que só acontecerá se chegar à final do Paulista, às quartas da Libertadores e fizer três dos cinco primeiros jogos da Série A em casa), o Corinthians teria que ter uma média de R$ 3,2 milhões de renda por partida.
Em um cenário trágico, com eliminação na pré-Libertadores, queda na primeira fase do Paulista e apenas dois jogos em casa no início do Brasileiro antes da Copa América, a renda do Corinthians por jogo na Arena para quitar o débito apenas com torcida teria que ser superior a R$ 6 milhões por confronto.
Se a expectativa for só a renda, outro grande problema aparece: a maior renda do Corinthians na Arena até hoje foi de R$ 3,029 milhões, na estreia contra o Figueirense. Depois disso, apenas outros cinco de 17 jogos superaram a marca de R$ 2,5 milhões de arrecadação com bilheteria.
Resta ver como a diretoria vai conseguir solucionar esse grave problema do Coringão.