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Pedindo R$ 18 milhões em luvas, Guerrero precisará fazer acordo se quiser ficar no Timão

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

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Sem recurso

Diretor descarta acerto com Guerrero antes da Copa América: 'Atrasados são prioridade'

Por Meu Timão

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O diretor financeiro do Corinthians, Emerson Piovesan, descartou a possibilidade de um acerto, com os valores pedidos por Guerrero, até o início da Copa América, em junho. Segundo ele, o Timão não possui o recurso disponível e não conseguirá até lá, pois a prioridade do clube é outra.

"Até o começo de junho, não tem como arrumar R$ 18 milhões ou qualquer outro valor para pagar o Guerrero. Primeiro, repito, vamos tentar resolver o problema dos direitos atrasados", revelou, em entrevista ao LANCE!.

"Não temos esse recurso disponível. Ele tem de entrar em um acordo se quiser continuar. Não vamos pegar um valor emprestado para resolver isso, não há a menor condição. A nossa prioridade é pagar os atrasados. Nossa prioridade zero. Não vamos pegar dinheiro para fazer qualquer outra coisa sem liquidar de vez essa questão", explicou, descartando a possibilidade de quitar os R$ 18 milhões pedidos em luvas, à vista, pelo peruano.

Além disso, o objetivo do departamento financeiro é outro no momento. Passando por crise financeira, o mercado também não ajuda. Emerson conta que o trabalho tem sido árduo, mas que o Corinthians não vê resultados breves.

"As coisas não estão fáceis. Você pega uma empresa e fala "Me dá R$ 18 milhões para eu dar para o jogador e você estampa sua marca na manga". Não dá. A situação econômica do país está difícil, assim como a do Corinthians. O que a gente quer, efetivamente, é resolver o problema dos atrasados. Depois, vamos em busca de recursos para ver o que podemos discutir com o Guerrero. Ele vai ter de aceitar essa realidade", afirmou.

Na semana passada, logo após a derrota para o Guaraní, a diretoria conseguiu um empréstimo bancário de cerca de R$ 7 milhões e iniciou o pagamento dos direitos atrasados dos atletas. A diretoria, no entanto, não tem prazo para acabar essa dívida.

"Ainda não há prazo. Hoje (segunda) de manhã, fiquei trabalhando fortemente nisso, tenho trabalhado todos os dias. Infelizmente, ainda não tenho nada objetivo. Ainda não tenho previsão", explicou.

"Pagamos salários, boa parte da imagem atrasada, mas ainda continua o assunto. Acabou o jogo de sábado e ainda falaram de atraso. Esperamos quitar logo todas as dívidas com eles", completou.

O presidente Roberto de Andrade já deixou claro que qualquer contratação ou renovação passará pelo aval do financeiro. Para Emerson, que se diz mais torcedor que diretor, é o momento do Timão manter os pés no chão.

"Vamos discutir juntos. Não quero atrapalhar nada. Sou torcedor antes de ser diretor, quero o melhor para o clube, quero ser campeão. Mas vamos ter os pés no chão. A gente está em sintonia em relação a isso. Se tiver que fazer algum gasto com relação a o futebol, vamos tentar correr atrás", finalizou.

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