Neste domingo, a Arena Corinthians receberá sua 35ª partida do Timão. O clube alvinegro encara o Palmeiras, um dos maiores rivais de sua história, pelo Brasileirão. Mas a importância do clássico para o Corinthians não será restrita ao futebol praticado dentro de campo. Palco do Dérbi, a nova casa construída em Itaquera deve superar os R$ 70 milhões de renda bruta.
Até o confronto com o Guaraní (PAR), último jogo disputado na Arena Corinthians, foram R$ 69.090.347,00 arrecadados com bilheteria. Tomando como base a renda média do estádio - R$ 2.032.069,03 por jogo -, a quantia seria batida até com certa facilidade. Explica-se: para chegar aos R$ 70 milhões, a Arena precisa lucrar, no mínimo, R$ 909.653,00 com a partida, valor bem inferior à média citada acima.
Quitadas as despesas, todo o dinheiro arrecadado em Itaquera é destinado ao fundo Arena FII, administrado pela construtora Odebrecht e pela Caixa Econômica Federal, para o pagamento do estádio.
Grande parte do alto faturamento se deve ao Fiel Torcedor, programa de fidelização do Corinthians que passou por uma forte reformulação em fevereiro. Além da criação de dois novos planos - "Minha Paixão" e "Minha Nação" -, o clube passou a investir fortemente em ações de marketing com atores, músicos e personalidades do esporte.
Além da "pequena" diferença de cifras, a Arena Corinthians deverá contar com o apoio do torcedor alvinegro. Na noite da última segunda-feira, a Fiel já havia esgotado cinco dos sete setores à disposição para o clássico. Até o momento, o clube não divulgou a parcial de ingressos vendidos para o Dérbi, mas a expectativa é que o público supere a média - 31.318 pessoas por jogo - de torcida do estádio, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e escolhido para sediar os Jogos Olímpicos de 2016.