Na noite da última segunda-feira, integrantes da torcida organizada Pavilhão Nove e familiares das vítimas da chacina, que ocorreu na quadra da agremiação em abril deste ano, protestaram contra a lentidão do julgamento do crime.
A pequena manifestação aconteceu na Marginal Tietê, em São Paulo, próximo à sede da torcida, e relembrava o caso que deixou oito vítimas: Ricardo Junior Leonel do Prado, de 34 anos, André Luiz Santos de Oliveira, de 29 anos, Mateus Fonseca de Oliveira, de 19 anos, Jhonatan Fernando Garzillo, de 21 anos, Marco Antônio Corassa Junior, de 19 anos, Mydras Schmidt, de 38 anos, Jonathan Rodrigues do Nascimento, de 21 anos e Fabio Neves Domingos, de 34 anos.
Até o momento, um policial militar e um ex pertencente à corporação foram denunciados pelo Ministério Público. Além dos dois suspeitos, que chegaram a ser detidos no início de maio, um terceiro policial também é investigado por participar da chacina.
A Polícia acredita que o crime tenha sido motivado por um acerto de contas, relativo a uma dívida pelo tráfico de drogas, com o ex-presidente da associação, Fábio Neves Domingos. Porém, depois de quase três meses, as investigações ainda não chegaram a um desfecho concreto.