Além do desafio de buscar novas alternativas para alavancar sua arrecadação, o Corinthians se mantém atento às decisões do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) em relação ao calote milionário aplicado pela empresa Apito União Promocional. No próximo dia 14, os advogados do clube irão se reunir em julgamento para tentar reaver uma dívida de cerca de R$ 1,29 milhão.
O início do imbróglio judicial ocorreu em agosto de 2012. Na época, o Timão assinou um contrato de patrocínio pontual com a companhia, especializada em marketing de incentivo. A marca foi exposta no peito e nas costas da camisa alvinegra durante sete partidas do Brasileirão pelo valor total de R$ 1,6 milhão.
O valor acordado entre o clube e a empresa seria quitado em sete parcelas de R$ 200 mil e duas de R$ 100 mil. Entretanto, somente R$ 500 mil foram embolsados pelo setor financeiro do Parque São Jorge, que notificou a Justiça sobre o débito.
De acordo com o andamento do processo, disponível no portal JusBrasil, a companhia não realizou o pagamento integral do patrocínio por conta de problemas financeiros. A defesa alega ainda que o Corinthians realizou a rescisão de contrato com a ré, diminuindo o valor do patrocínio de R$ 1,6 milhão para R$ 500 mil – dessa forma, o clube não teria direito a nenhuma quantia em aberto.
O Apito União Promocional prometia, entre outras promoções, viagens ao Japão para os torcedores corinthianos – após a conquista da Libertadores, a equipe alvinegra garantiu a vaga sul-americana para a disputa do Mundial Interclubes, vencendo o Chelsea, da Inglaterra, na decisão.
A reportagem do Meu Timão tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve resposta. O site oficial da companhia não está mais disponível.