Desde que Andrés Sanchez reassumiu o Corinthians, em fevereiro passado, o Corinthians assumiu nova postura no mercado da bola. Em entrevista concedida nesse domingo à noite ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves, braço direito do presidente alvinegro, alegou haver inspiração em antigas contratações.
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O novo perfil buscado pelo Corinthians muitos torcedores já sabem: jovens promessas que chegam a baixo custo para serem testadas/observadas/aprimoradas com boas probabilidades de serem realmente utilizadas apenas nos próximos anos. Ao detalhar tal estratégia, Duílio se lembrou das chegadas dos zagueiros Leandro Castán e Felipe, do volante Paulinho e do atacante Romarinho no início da década, antecedendo grandes títulos.
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"Já fizemos isso na primeira passagem, alguns jogadores deram muito certo no Corinthians, como Leandro Castán, Felipe, Paulinho e Romarinho. É o momento que o clube atravessa, a gente quer investir em um time que seja mais barato, que tenha um prazo maior de validade, para quatro, cinco anos. Temos buscado promessas por aí que venham com custo baixo, que tenham salário menor, como é o caso do Mateus Vital", declarou o dirigente.
Vital, no entanto, entra aqui mais como exceção, haja vista que chegou ao Corinthians a preço abaixo do mercado por conta da crise política vascaína e da guerra entre agentes e dirigentes em São Januário no início da temporada. O caso que melhor exemplifica o novo perfil de contratações do Timão no elenco atual é o de Matheus Matias.
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"O Matheus Matias tem 19 anos apenas, joga futebol profissional não mais que um ano. Veio do ABC de Natal, é um jogador que sabe fazer gols. Ele já está chegando em um nível ideal. Acho que agora é questão de tempo para que o Fábio possa usá-lo. Ele e o Roger já jogaram a Copa do Brasil, não podem jogar esse campeonato. Contra o Ceará ele já esteve no banco", discorreu Duílio Monteiro Alves.