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Pedrão, Pedrinho, Luana (irmã) e dona Luciana (mãe)

Reprodução/Instagram

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Álcool nunca mais!

Promessa de seu Pedrão fez Pedrinho não desistir do futebol seis meses antes de promoção

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Pedrinho não esconde o orgulho ao falar do pai. Afinal, se há alguém que tenha sido fundamental para o início de carreira do jovem meia-atacante do Corinthians, este é “seu Pedrão”. Fundamental não apenas no consentimento para que o filho trocasse Maceió por São Paulo com apenas 13 anos de idade, mas para não deixar que o menino alagoano desistisse do futebol no momento mais difícil que passou nas categorias de base do clube.

Em papo descontraído no CT Joaquim Grava nessa quinta-feira, o jogador contou ao programa Saudações Corinthianas, do canal do Meu Timão no YouTube, que pensou em jogar tudo para o alto e voltar à terra natal em meados de 2016. O Corinthians, já de olho na Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro, disputava o Campeonato Brasileiro Sub-20. Pedrinho, no entanto, demorava a se livrar de contusão no tornozelo direito.

“Machuquei o tornozelo e não melhorava. Quando melhora você sabe. Não estava tendo resultados, ia pro departamento médico e não conseguia achar qual era o problema”, iniciou.

Após três meses de tratamento intensivo e sem obter os resultados esperados, o meia foi direcionado aos cuidados do departamento médico do elenco profissional. O prazo escasso, porém, era duro marcador: nem Pedrinho nem sua família sabiam se haveria tempo suficiente para se recuperar e estar à disposição do então treinador do Sub-20, Osmar Loss, para a Copinha.

“Aquele negócio me incomodava. Meu pai precisou vir para São Paulo ficar comigo, só que chegava no apartamento e falava: ‘E aí, melhorou?’. E nada. Ele ficava mais triste...”.

Foi quando seu Pedrão, no instinto de pai, resolveu apelar para o lado emocional do filho. Disse que não voltaria a ingerir álcool – algo que, segundo Pedrinho, fazia com frequência – se o jogador se curasse sem necessidade de procedimento cirúrgico, alternativa levantada pelos médicos alvinegros na época.

“Meu pai bebia, eu não gostava que ele bebesse, sempre pedia para ele parar, mas não conseguia. Ele falou: ‘Filho, se você conseguir recuperar esse tornozelo antes da Copinha e não fizer cirurgia, eu paro de beber!’”, narrou.

O final (feliz) da história quem conta é o próprio protagonista. “Depois de duas semanas, eu melhorei. E até hoje ele não bebe mais, já vai fazer dois anos. Agora só sem álcool (risos)”, lembra, bem-humorado. “Ainda pude me recuperar dois meses antes da Copinha, onde pude aparecer e graças a Deus subir para o profissional”, completou.

Desde então, Pedrinho jogou 44 partidas, marcou dois gols (sobre Patriotas e Bragantino) e conquistou dois títulos (Brasileirão-2017 e Paulista-2018). Também se tornou xodó da torcida, ávida para que o alagoano mostrasse na equipe principal a habilidade e o desempenho que esbanjara na base – ele, inclusive, não demonstra temor ao comentar a obsessão da Fiel para que resolva um jogo ou faça algo “diferente” a todo momento.

A íntegra do Saudações Corinthianas com Pedrinho vai ao ar ao longo desta sexta-feira. Não perca!

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Veja mais em: Pedrinho, Base do Corinthians, Copinha e Especiais do Meu Timão.

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