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Tiago Nunes falou pela primeira vez após a paralisação do futebol brasileiro; parte das declarações não pegou bem

Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

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Pegou mal

Entrevista de Tiago Nunes causa desconforto entre dirigentes e funcionários do Corinthians

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A entrevista concedida por Tiago Nunes ao canal BandSports na última terça-feira (veja no vídeo abaixo) causou desconforto e chateação entre dirigentes, funcionários e colaboradores do Centro de Treinamento do Corinthians.

O Meu Timão apurou que três situações desagradaram bastante internamente após os 77 minutos de bate-papo com o narrador e apresentador Napoleão de Almeida. Abaixo, os pontos negativos destacados pelos personagens corinthianos ouvidos pela reportagem. Veja:

Assumir sua parcela de culpa

Durante mais de uma hora, Tiago Nunes falou de inúmeras situações, comentou problemas, relembrou sua chegada ao clube, mas em nenhum momento se colocou como parte integrante do começo ruim do Corinthians nesta temporada - fora da primeira fase da Libertadores e em situação complicada no Estadual. De todos os pontos, esse foi o que mais desagradou internamente.

"É preciso assumir responsabilidades no Corinthians", disse uma das pessoas ouvidas pelo Meu Timão.

Adjetivo usado para o Cifut

Tiago Nunes afirmou que o Centro de Inteligência do Futebol do Corinthians estava "sucateado em relação a informações" . O termo usado pegou mal internamente porque passou a impressão aos torcedores que o departamento em si estava sucateado (computadores, softwares, câmeras de gravação, etc), apesar de ter falado sobre a falta de dados.

O Meu Timão apurou que a visão ruim de Tiago Nunes em relação ao Cifut se deu logo na chegada ao CT, quando o treinador pediu que os analistas de desempenho que trabalham no departamento fornecessem dados sobre a qualidade de jogadores das equipes Sub-20 e Sub-23 que poderiam ser utilizados na equipe principal. Os dados não estavam disponíveis.

Protesto político

Outro ponto negativo citado pelas pessoas ouvidas pelo Meu Timão foi relacionar os protestos de torcedores organizados à política interna do clube. No entender de todos, Tiago Nunes não deveria ter entrado nesse campo minado, ainda mais num ano de eleição presidencial.

O treinador até citou a eliminação com o Guaraní-PAR, mas apenas como um possível potencializador dos protestos. E não como o fator principal. "Há o pensamento de destruir o que está dentro para valorizar o que está fora", afirmou Nunes.

A situação de Tiago Nunes no Corinthians segue a mesma quando o Campeonato Paulista paralisou: pressionado pelos maus resultados em campo e fragilizado fora dele.

Ouça no vídeo abaixo as falas de Tiago Nunes

Veja mais em: Tiago Nunes, Diretoria do Corinthians e CT Joaquim Grava.

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