Mesmo com o calendário parado por conta do avanço da pandemia do novo coronavírus, Tiago Nunes segue sendo questionado por torcida, imprensa e até mesmo ídolos do Corinthians. Neste domingo, por exemplo, foi a vez de Marcelinho Carioca questionar o início de trabalho do técnico.
Na visão do ex-jogador, o novo comandante alvinegro já não tem a confiança do plantel, sobretudo pelas mudanças frequentes que faz.
"O cara (Tiago Nunes) não tem o vestiário na mão. Ele não tem o grupo na mão. Uma hora ele bota o Boselli, uma hora ele tira o Boselli. Ai, daqui a pouco, bota o Vagner Love, tira o Vagner Love. Não dá tempo de você respirar, de você ter essa formação. Tinha um esqueleto formado, e agora mudar radicalmente... É difícil de aceitar determinadas coisas, e agora o Tiago está entendendo a grandeza do Corinthians. Porque, no Corinthians, um espirro, se não cuidar, vira pneumonia. Agora ele está vendo o olho do furacão", pontuou, em entrevista ao Fox Sports.
“Me causa estranheza o Araos ficar afastado, aí fazem um treino em campo reduzido, ele diz que a qualidade do Araos é inferior. Depois, em outro treino em campo grande, passou a servir”, completou.
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Além das alterações frequentes, que minam a confiança do atleta e não dão cara para um time titular, Marcelinho questionou a forma com que o treinador chegou - não só pelas escolhas, mas também pela postura.
“Ele já chegou colocando o p… na mesa, assumiu tudo para ele. Falou do Pedrinho, que tinha que mostrar a que veio, e tomou um chega para lá da direção. Depois, ele volta em suas palavras falando que o Pedrinho é indispensável”, analisou.
“O Tiago chega de uma maneira, ninguém é campeão por acaso, mas ele chegou por um clube médio como Athletico, com todo respeito. A diretoria pediu para ele chegar antes, ele preferiu aproveitar as férias, mas se viesse antes, poderia conhecer melhor, conhecer o comportamento de cada um”, concluiu.
Até o momento, vale destacar, Tiago Nunes acumula 14 jogos a frente do Corinthians, com apenas quatro triunfos. Além disso, amarga uma eliminação na Pré-Libertadores e corre riscos de rebaixamento no Paulistão - classificar-se é uma missão difícil também.