Peça importante do meio de campo corinthiano, a volante Ingryd foi a convidada do "Live das Mina" dessa semana, uma conversa realizada entre as atletas do clube e a ex-jogadora Milene Domingues, embaixadora do futebol feminino no Corinthians. A atleta relembrou sua chegada ao clube e detalhou os treinos em casa durante esse período de quarentena.
Ingryd chegou ao Timão no começo de 2019 para reforçar o meio de campo após passagem pelo Sport. Foi jogando no clube nordestino, inclusive, que a atleta enfrentou o Corinthians e chamou a atenção do treinador Arthur Elias. Mesmo com tudo certo para defender outro clube, a atleta aceitou o desafio de vestir a camisa alvinegra.
"Eu saí do Sport, mas antes de fechar com o Corinthians eu já tinha tido outras oportunidades. Eu já tinha fechado com outro clube, mas quando o Arthur entrou em contato comigo eu não tinha como recusar. Eu fiquei com dúvida, na verdade, porque era uma oportunidade muito grande, e era difícil por eu ser do Nordeste, ter pouca experiência, encontrar meninas de nome... Mas eu conversei com minha família, eles me apoiaram e aí eu não pensei duas vezes. Eu ia me dedicar ao máximo, com certeza, e aí estar no clube que já era o melhor do Brasil, então aceitei a oportunidade. Eu quis crescer. Não me arrependo e nunca vou em arrepender. Eu fui acolhida da melhor forma possível, sempre vou falar isso, por onde eu passar", revelou a corinthiana durante a live no perfil oficial do clube no Instagram.
Apesar de ter apenas uma temporada pelo Corinthians, a atleta tem bons números. Ao todo, Ingryd disputou 34 jogos pelo Timão, sendo 31 vitórias e três empates, e marcou cinco gols.
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Sem poder voltar ao campo e nem aos treinos, Ingryd e as companheiras seguem sendo acompanhadas pela comissão técnica da modalidade e recebem treinos diários. Como não têm estrutura do clube à disposição por conta da pandemia, a atleta contou que as meninas recebem treinos adaptados para poderem se manter em forma com o que têm em casa.
"A maior dificuldade é treinar sozinha, pesa muito na mente. Ter uma pessoa do lado te anima, sozinha é mais difícil. Hoje vejo o quanto eu dependo de mim mesma. Preciso treinar, me esforçar. Em casa eu sempre me viro, treino forte, tem o treino da comissão, todos os dias tem treino. Então não tem desculpa. Eles perguntam os materiais que temos e passam o treino adaptado, então não tem desculpa. Somos bem monitoradas, mandamos peso, medidas... sempre estamos em reuniões, estamos bem ativas com a comissão. Isso é bom", contou a camisa 5.