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Capitão do Corinthians, Betão anota gol que encerra longo tabu contra o São Paulo em 2007

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Inesquecível

Betão recorda emoção em gol que encerrou tabu contra São Paulo: ‘Saiu um peso enorme das costas’

Por Andrew Sousa, Lucas Faraldo e Vitor Chicarolli

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Formado no Parque São Jorge, Betão cravou ainda mais seu nome na história do clube no dia 7 de outubro de 2007. Capitão do Corinthians na época, o zagueiro anotou, de cabeça, o único gol da equipe alvinegra na vitória sobre o São Paulo por 1 a 0, que quebrou um tabu de quatro anos e deu novas esperanças para o Timão no Campeonato Brasileiro daquele ano.

Durante live com a reportagem do Meu Timão nesta quinta-feira, o ex-corinthiano recordou o feito no Morumbi, que aconteceu aos 41 minutos do segundo tempo, e detalhou sua emoção naquela tarde de domingo. Além disso, ressaltou a importância do lance para sua vida pessoal.

"Eu era o único jogador daquele elenco que participou, no banco ou jogando, dos 13 clássicos de tabu contra o São Paulo. Então toda coletiva de imprensa que eu ia eram sempre as mesmas perguntas. Antes de algum Majestoso, jornalistas me chamavam para falar sobre o tabu, e eu já até sabia as perguntas que ia receber. Foi um gol muito importante", declarou.

"Não sei se deu uma revitalizada no elenco, mas em mim... Saiu um peso enorme das minhas costas. Aquele dia foi bem marcante para mim, eu não era um jogador de ir para a área e acabei indo e fazendo o gol. Nesse jogo eu já estava com um relacionamento ruim com o torcedor, as críticas estavam muito pesadas. Tudo era culpa minha. Aquele gol, aquela comemoração, foi mais para extravasar mesmo. Todos os sentimentos que eu estava naquele momento eu coloquei naquela comemoração", completou.

Mesmo com o triunfo no Majestoso, a situação do Corinthians continuou bem delicada no Brasileirão. Com isso, Betão não se empolgou com aquele gol, apesar de ter "lavado a alma do torcedor corinthiano".

"Não achei que a gente iria se salvar depois daquele gol. A situação já estava tão complicada, efeito bola de neve... É o que eu sempre falo, o Corinthians não caiu em 2007, foi efeito bola de neve. Não achava que aquele gol poderia mudar o quadro, foi só para lavar a alma do corinthiano mesmo", pontuou.

Aos 36 anos, o zagueiro, que atualmente defende o Avaí, não esconde seu carinho pelo Corinthians. Promovido ao profissional em 2001, ele só deixou o clube em 2007, logo após o rebaixamento para a Série B do Brasileirão. Neste período, disputou 215 jogos e anotou quatro gols.

"Eu vivi o Corinthians 14 anos, são 14 anos indo para o mesmo lugar. Conheci muita gente lá, passei por situações tristes e felizes. Sou um cara que sempre deu a cara a tapa e nunca me arrependi disso. Tem jogador que depois de uma derrota não quer responder perguntas da imprensa, mas eu não. Sempre falei, principalmente nos momentos ruins. Então meu rosto ficou muito marcado por isso e hoje eu me orgulho disso. Sou um cara autêntico, que fala a verdade e não tem rabo preso com ninguém", concluiu.

Confira a entrevista na íntegra

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians, Jogos Históricos e Majestoso.

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