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Ramiro durante atividade com bola antes da paralisação do futebol

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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Quase pronto

Ramiro comenta recuperação de lesão durante a quarentena: 'Estou 95% ótimo'

Por Julia Raya e Rodrigo Vessoni

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Nesta semana, o Corinthians reiniciou os treinos com bola depois de mais de três meses, e para um jogador específico o retorno foi ainda mais especial: Ramiro. O volante se lesionou ainda nos primeiros jogos do elenco e virou desfalque desde o começo de fevereiro.

Ainda nos primeiros jogos do Corinthians na temporada, Ramiro já se mostrava peça essencial do elenco corinthiano, mas sofreu um estiramento no ligamento do joelho e teve que ser afastado do campo. Quando iniciou o processo de transição para o trabalho com bola, as atividades foram paralisadas pela pandemia do novo coronavírus.

Assim como seus companheiros, Ramiro treinou cerca de três meses em casa. Como já vinha sofrendo com dificuldades pela lesão, o volante contou que focou no treino muscular para não perder o que já tinha recuperado.

"Vivemos uma situação diferente, o mundo todo, tivemos que nos adaptar da forma que dava. Eu voltando de lesão já tinha um período de transição para o trabalho com bola. Eu procurei na quarentena treinar o muscular, para não perder, mas o trabalho de campo era difícil. Estou 95% ótimo, acho que o resto é nessa semana, contato com bola, passe, dividida, que é o que mais me incomodava. Acho que até semana que vem estou 100% fisicamente e com lesão recuperada também", contou, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.

Ramiro também viveu um momento diferente de seus companheiros na quarentena por outro motivo além da lesão. Isso porque o volante foi pai pela primeira vez. Assim, ele contou que aproveitou a oportunidade para voltar para o interior e ficar mais com a família.

"Eu confesso que ara mim foram diferentes esses 90 dia sem casa, eu comentei aqui. Desde os 11 anos eu não tinha 90 dias em casa com a família. Fui para minha cidade, interior, onde tinha natureza, um ar diferente, onde pude curtir minha família, coisa que eu não fazia, e a gente se blindou em família, coisa que eu não vivia há tempos. Tive meu primeiro filho, os 90 dias foram especiais e diferentes pela nova fase da vida. Eu procurei aproveitar pelo lado positivo, sabia das coisas ruins, tomei os cuidados, mas aproveitei esses momentos, com meu filho, e consegui treinar também, manter a forma física para voltar da melhor forma possível", revelou.

Durante a paralisação do futebol, as torcidas, especialmente a corinthiana, se envolveram em protestos políticos, o que levantou discussões sobre a participação de torcidas nesses atos. Para o jogador, a presença dos corinthianos nos movimentos é válida, e ele ainda exemplificou a democracia entre os próprios clubes de futebol.

"É nosso direito como brasileiro e cidadão, conquistamos isso, o poder da democracia, do voto, da opinião. Temos o direito e liberdade de expressar o que sente, discordar do governo, de opiniões... Sempre com muito respeito. Vândalos, não agregam e não é o que prezamos na democracia. Mas liberdade de expressão, poder contrariar, isso é produtivo e positivo, espero que continue acontecendo. Temos como exemplo o futebol, de ter opiniões diferentes, clubes diferentes... É muito difícil, por exemplo, os 20 clubes terem a mesma opinião, mas se for de forma democrática, por votos, é uma situação que conquistamos e temos que levar a diante para ter esse poder de liberdade de expressão", analisou o atleta.

Veja mais em: Ramiro, Treino do Corinthians e Pandemia do coronavírus.

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