A meio-campista Andressinha foi uma das jogadoras do Corinthians que viveu uma situação inusitada neste domingo: mesmo campeã brasileira, ela só pôde celebrar um título dentro de campo ao golear a Ferroviária por 5 a 0, na final do Paulista Feminino. Depois de testar positivo para a Covid-19 na decisão nacional, recuperou-se e esteve na final estadual.
"Conseguir conquistar o Brasileiro, claro que fiquei triste por não estar no último jogo da final, então nessa final do Paulista era super importante eu poder estar em campo e desfrutar desse momento com as minhas companheiras", comentou a jogadora, titular no triunfo em Araraquara.
"Muito feliz pelos dois títulos. Acho que consegui contribuir bastante para a equipe. Ano passado o Corinthians já tinha feito um grande ano, então a gente sabe que é difícil manter isso. Esse era nosso maior desafio: ser melhores do que nós mesmas", continuou.
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Andressinha foi uma das adições ao grupo de atletas corinthiano após a excelente temporada de 2019. Atleta de Seleção e de olho na disputa das Olimpíadas de Tóquio, ela fez um balanço da decisão de voltar ao Brasil.
"Foi um ano super diferente, mas conseguimos cumprir os protocolos. Era jogo em cima de jogo, não tinha muito calendário para isso, e acho que ai entra nosso diferencial do Corinthians. A gente tem um elenco muito forte, as meninas que entravam nos jogos mantiveram o nível, esse foi nosso ponto forte", comentou, antes de explicar a homenagem na camisa.
"Na verdade, são duas pessoas. Minha mãe e minha avó são muito especiais, fiquei até na dúvida, mas acho que a minha avó consegue homenagear minha mãe também. São duas mulheres que são muito importantes na minha vida, que sempre me incentivaram, então foi para as duas", concluiu.