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Jemerson mais uma vez saiu de campo sem que o Corinthians levasse gol

Danilo Fernandes/ Meu Timão

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Quebra-cabeça

Análise: Corinthians coloca a garotada para jogar e mantém solidez defensiva, mas precisa criar mais

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O Corinthians propôs uma temporada com espaço para a base, poucas contratações e um time com bastante entrega. Dentro do possível, foi isso que se viu na noite deste domingo, contra o bom time do Red Bull Bragantino, praticamente sem modificações com relação à equipe que terminou em alta o Campeonato Brasileiro.

Vou puxar essa análise tratando mais do que interessou em campo: a garotada utilizada por Mancini. Dentro de um contexto de começo de ano, ainda que com um calendário totalmente atropelado, Rodrigo Varanda e Cauê tiveram sua primeira experiência no profissional e Piton voltou a atuar pela lateral alvinegra.

Rodrigo, titular, demorou cerca de 15 minutos pra conseguir dar mais de um toque na bola, claramente sofrendo com o nervosismo e a dificuldade do Timão de reter a posse. Por sorte, a pressão adversária não furou Cássio e a defesa, reorganizada, conseguiu dar ao ataque a chance de ao menos tentar produzir.

O meia corinthiano então conseguiu alternar entre centro, lado direito e às vezes até o comando da área, aproveitando o espaço deixado por Léo Natel. Para um teste tão complicado diante de um dos melhores times do país hoje, dá para dizer que foi uma boa estreia do jogador, aos poucos integrado à intensidade que o profissional pede.

Cauê, para mim, foi ainda melhor nos cerca de 20 minutos que teve para jogar. Subiu bem na primeira bola, movimentou-se e conseguiu até armar o jogo em duas ocasiões. Levou um amarelo injusto, mas isso não o impediu de seguir brigando no ataque. Merece mais chances e minutos dentro de campo.

Outro jovem, mas não da base, Bruno Méndez fez outra boa partida como lateral e até se arriscou no ataque. Vai pintando como uma alternativa primária na ausência de Fagner principalmente nos jogos em que a partida não se apresentar para um jogo ofensivo.

No copo meio vazio, o Corinthians se mostrou um time com poucas alternativas criativas na ausência de Cazares, ainda que dedicação não tenha faltado a Gabriel, Cantillo e Ramiro. O camisa 10, mesmo não entrando bem, é um jogador que consegue empurrar o adversário para trás só no posicionamento. Não vejo o Timão sem ele no momento.

Na defesa, Piton pareceu sentir a falta de ritmo e teve bastante dificuldade técnica e de posicionamento. Ele errou todos os seus lançamentos, cruzamentos e acertou apenas 62% dos passes tentados (18 de 29), números bem baixos para um defensor. Ainda assim, é importante que jogue mais e retome a confiança no setor.

O time agora tem um desafio complicado no Dérbi, quarta-feira, e outra pedreira no final de semana, contra a Ponte Preta, mais embates complicados para a garotada. Se não forem testados agora, porém, não vai ser em um mata-mata que atuarão.

Veja mais em: Campeonato Paulista.

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