Na última terça-feira, a Justiça determinou a penhora de receitas do Corinthians por conta de uma dívida de R$ 2,1 milhões com o Penapolense referente a compra de Marlone, há cerca de cinco anos.
De acordo com o GloboEsporte.com, o processo corre desde 2017 e a decisão do juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino, da 1ª Vara Cível de São Paulo, e faz com que Hypera Pharma, Banco BMG, CBF, Federação Paulista de Futebol e Globo depositem em juízo os valores que teriam de ceder ao clube.
Ainda segundo a reportagem, o Corinthians afirmou por meio de nota que está ciente dessas penhoras e que "vai se manifestar oportunamente dentro dos prazos judiciais".
Marlone chegou ao Corinthians em 2016 e, na época, o Corinthians desembolsou R$ 4 milhões por 50% dos direitos econômicos do atleta. As primeiras duas prestações seriam de R$ 500 mil e, depois, outras 20 de R$ 150 mil - a equipe de Penápolis afirma não ter recebido 11 parcelas.
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Os clubes entraram em acordo em 2019 em que o Corinthians conseguiu um desconto de R$ 10 mil em cada parcela, tendo que pagar 20 parcelas de R$ 140 mil. Ainda assim, o clube não honrou o pagamento. No final de 2020, o Timão teve suas contas penhoradas e o Penapolense recebeu R$ 154 mil - a cobrança atual, de R$ 2,1 milhões diz respeito à multas, correções e honorários advocatícios.
Até início de 2021, Marlone fazia parte do elenco do Suwon FC, equipe da Coreia do Sul, mas hoje o de 28 anos está sem clube. Pelo Corinthians, o jogador atuou em 50 jogos e marcou nove gols. Sem sucesso no Timão, ele foi emprestado a outras equipes até o término de seu contrato.