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Comentarista julgou coragem de Mancini em testar esquema com três zagueiros pela primeira vez em um clássico

Rodrigo Coca/Agência Corinthians

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Sabor amargo

Comentarista cita coragem de Mancini em manutenção do tabu, mas destaca empate 'frustrante'

Por Meu Timão

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O Corinthians recebeu o São Paulo na Neo Química Arena, no último domingo, pelo Campeonato Paulista. As equipes empataram em 2 a 2 e o resultado garantiu a manutenção do tabu em Itaquera.

O São Paulo segue sem vencer o Corinthians no estádio. Agora são 14 jogos, com dez vitórias alvinegras e quatro empates. Em participação no Posse de Bola, do UOL Esporte, o jornalista Juca Kfouri avaliou a partida no que chamou de um "empate frustrante".

"Eu não sei interpretar exatamente qual é o sentimento da Fiel hoje de manhã depois de ter ido dormir ainda hoje com aquele 2 a 2 no finalzinho, pênalti juvenil cometido pelo menino João Victor, que estava indo tão bem e fez um pênalti absolutamente desnecessário, o Pablo jamais chegaria naquela bola, eu vou dizer a você, a minha sensação é de frustração", afirma Juca.

"O tabu permanece, mas foi um empate, para o corinthiano, com gosto de derrota. Vamos falar a verdade. Porque teria sido saborosíssimo poder comemorar a 11ª vitória em Itaquera, mas ficamos no empate. Mas vamos por os pés no chão: contra um São Paulo reserva, que deixou cinco titulares no banco, um deles sequer foi à Itaquera, o Daniel Alves; ele e o Reinaldo fizeram uma falta brutal. E quem entrou no segundo tempo para salvar o jogo, entrou num jogo quentíssimo e não fizeram nada", completou.

O comentarista também avaliou o esquema proposto por Vagner Mancini no clássico. O treinador investiu, pela primeira vez, em jogar com três zagueiros, dando mais autonomia para seus laterais.

"Quanto ao novo jeito de jogar do Corinthians, se é que será de fato um novo jeito, eu confesso que, de cara, quando vi achei uma atitude temerária do Mancini. Experimentar, pela primeira vez, jogar com três zagueiros num clássico, achei temerário. Hoje se pode dizer, depois que deu certo, que foi uma atitude corajosa. Assim como foi corajoso não escalar o Gil entre os três zagueiros, ir com o Jemerson", citou.

"Também foi corajoso em barrar o Fábio Santos e ir com o Piton, porque o Piton foi fundamental para o golaço do Luan. Um golaço do Luan, do Grêmio, até porque recebeu a bola do Ramiro, mas do mesmo Luan que perdeu um gol que minha avó faria. Debaixo da trave ele fura, aquele cruzamento do Cauê. Eu acho muito apressado dizer que o Luan ressurgiu. Acho que segue devendo muitíssimo, não foi uma atuação de Luan como o corinthiano espera", lembrou Juca.

Por fim, Juca relembrou a invencibilidade do Corinthians em clássicos neste início de temporada. O Timão empatou com o Palmeiras na segunda rodada do Paulista e venceu o Santos há pouco mais de uma semana. O empate contra o São Paulo, contudo, foi diferente do que a igualdade diante do Palmeiras.

"Até agora empatou com o Palmeiras, venceu o Santos e empatou com o São Paulo. Mas se o empate com o Palmeiras teve um sabor de vitória porque vinha de uma derrota por 2 a 0, ontem a minha sensação, até porque acho que o Corinthians jogou melhor que o São Paulo, mesmo misto, fica uma sensação de frustração", finalizou Juca.

Agora o Corinthians se prepara para enfrentar o Sport Huancayo, na quinta-feira, às 21h30, pela Copa Sul-Americana. O Timão precisa vencer para seguir com chances de classificação. No domingo, a equipe terá o último compromisso pela fase de grupos do Paulista. Já classificado para as quartas de final, o Corinthians recebe o Novorizontino em Itaquera - o horário do duelo ainda não foi definido.

Veja mais em: Majestoso, Vagner Mancini e Elenco do Corinthians.

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