O técnico Sylvinho valorizou bastante a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o América-MG, na tarde deste domingo, no Independência. De acordo com ele, a ideia colocada em prática foi a de dar mais segurança no meio-campo, com três volantes, para passar o jogo sem sofrer gols.
"Esperávamos um jogo difícil, um adversário que já joga junto há um tempo. Eles têm velocidade, transições. Não é nada fácil jogar aqui. Montamos uma situação para poder adquirir um pouco mais de confiança no meio de campo, melhorando links nos lados do campo", comentou, antes de celebrar a boa execução.
"Era essa estratégia que tínhamos. Foi isso que nos propusemos a fazer. O time respondeu muito bem, já está mais organizado. E como eu disse, na parte ofensiva, outros links começam a aparecer", continuou Sylvinho.
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O treinador deixou claro que não é muito fã de ficar expondo as ideias que pediu aos seus jogadores, mas reconheceu que montou um 4-3-3 com a bola e um 4-5-1 sem a bola para tentar travar as jogadas do adversário. Foi a primeira vez em três jogos com ele que o Timão não sofreu gols.
"Eu não gosto muito de só falar de tática, mas foi isso (4-3-3 atacante e 4-5-1 defendendo). O time ficou mais consistente, demos menos espaços nas costas. Tanto para atacar, quanto para defender. Corrigimos muitas situações defensivas, fazemos vários treinamentos preventivos do que o adversário pode nos causar problemas. Tem sido feito assim", avaliou.
Por fim, Sylvinho ainda fez questão de dizer que a ideia de jogo com um "falso 9" ou um "9 de movimentação" não está completamente estabelecida. Mais especificamente, assegurou que Jô pode ter oportunidade em um futuro próximo. Ele só não entrou neste domingo, segundo o treinador, porque os meio-campistas se cansaram bastante.
"Na verdade, já entrou no primeiro jogo, entrou no segundo também, e hoje não entrou. A proposta é que a gente já estava num campo defensivo bastante mais baixo do que queríamos. O adversário te leva para a li, o cansaço começou a aparecer, Roni pediu para sair, Gabriel estava no limite, Cantillo também, estava preocupado com Gustavo e Araos, que correram muitos quilômetros nessa função. Nós tínhamos a tercera substituição, de bloco, nos preocupamos em acertar. Colocamos o Léo porque tem muita velocidade e força, para tentar explorar esse contra-ataque. Era a ideia, mas não conseguimos da maneira que desejávamos", concluiu.