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Sylvinho falou sobre suas escolhas no time titular do Corinthians

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Fala, Professor!

Sylvinho explica opção por Vital no banco de reservas e justifica substituições no segundo tempo

Por Meu Timão

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O Corinthians f oi eliminado da Copa do Brasil na noite desta quarta-feira após empatar com o Atlético-GO. Ao final da partida, o treinador corinthiano explicou suas opções na equipe titular e contou o que buscou mudar na equipe com as alterações.

Sylvinho escalou o Corinthians para a partida decisiva com três volantes. Questionado pela opção, o treinador contou que a escolha pela trinca no meio de campo foi para proteger Cantillo, que faria um papel de primeiro volante armador. O treinador, inclusive, rasgou elogios ao atleta.

"Volto a responder, que quando a gente tem esse fardo de três volantes, isso é uma consistência que nós encontramos pra continuar no campo do adversário. Nós não temos um meia de ligação, volto a dizer, com presença de área ou com sustentação de bola, ou com uma taxa de trabalho grande ali, do qual dê sustentação para dois volantes. Também, esses dois volantes que nós temos colocado, nós temos buscado uma boa conexão entre eles, que o clube já vem há um longo tempo buscando, é importante que haja ali entre eles, equilíbrio. E se a gente não acha equilíbrio em dois, buscamos em três", explicou o treinador, em entrevista coletiva.

"O Cantillo, volto a dizer, pra mim sim, é um primeiro meio campista, mas de um passe, de saídas de jogo, ele encontra entrelinhas, ele tem inversão de jogo, é um atleta muito lúcido, muito técnico, e que realmente precisa estar com boas imposições perto dele. A dois, ele encontra dificuldades, a três ele desenvolve o jogo dele, e é por isso que nós temos usado inclusive o Roni, já que o Gabriel é um jogador conhecido, e o Roni tem feito esse papel também", analisou.

"Quando você fala dos três volantes, nós entendemos que ali a gente consegue ter um pouco mais de consistência, para poder estar no campo adversário. E desses três, nós conseguimos ter o Cantillo por trás, que é um atleta fabuloso, nessa entrega de bola, fez muitas inversões, inclusive quando a gente diz que o Gustavo fez um bom jogo, e o Gustavo teve muito um pra um, isso ocorreu por conta das inversões de jogo do Cantillo. Então o Cantillo é quase um meia por trás. Quando você não tem um meia pela frente, você utiliza um primeiro volante, de uma qualidade incrível, e que deu muita saída e inversão de jogo pra nós, podemos dizer. Costumamos dizer, que na fase de construção, essa inversão de bola boa no pé, ela adianta uma fase de construção para não passar pelos pés de meias, onde nós temos meias abertos, não temos meias atrás dos atacantes, é mais difícil. Então toda essa construção de time, que a gente vai buscando fazer, o Cantillo fez um bom jogo, e protegido pelo Roni e também pelo Gabriel", completou logo em seguida.

Outro motivo de questionamento para Sylvinho foi a opção por Mateus Vital no banco de reservas. O treinador ressaltou a importância do camisa 22 para a equipe, mas explicou que a escolha por Araos foi para ter um atleta "mais agudo" em campo.

"O Vital era importante, é o artilheiro do time, do qual me foi perguntado, não é um erro. Sim, ele é o artilheiro do time. Sim, nós buscamos, volto a dizer, ele jogou os dois primeiros jogos, hoje foi o Araos, amanhã pode voltar ele, nós temos essas opções,. Volto a dizer, nós temos atletas muito próximos, com características diferentes, e nós vamos trabalhar para melhorar o time. Sem compromisso individual com absolutamente ninguém", disse Sylvinho.

"É verdade que a posição do Araos com o Vital, ambos podem jogar por fora, pelo lado esquerdo, externo com o pé trocado, mas são características diferentes. O Vital, ele é mais atacante, e o Araos é mais meia. O Vital é praticamente o artilheiro do time de janeiro pra cá, é o atleta que nós tínhamos, pela potência dele, por ser atacante, ou penúltimo atacante, pudesse trocar pelo Araos, e dar um pouco mais de profundidade, ou ser um pouco mais agudo por desse lado", completou.

O treinador corinthiano realizou todas as substituições possíveis na partida desta noite. Além de Mateus Vital, Sylvinho acionou Jô, Léo Natel, Adson e Ramiro e explicou como cada uma delas serviu para dar "novos links" ao time corinthiano.

"As demais substituições vieram por outros links, por exemplo, você tem o Jô, que cobre um pouco mais a área, tem mais presença, a gente perde em mobilidade, mas ganha em presença de área, o Adson, que é um jogador jovem, promissor, mas que tem mobilidade, é rápido, poderia fazer essas jogadas por dentro, para que a gente eliminasse os cruzamentos e jogasse um pouco mais por dentro", explicou o treinador.

"A última, nós tínhamos o Natel, um jogador potente, forte, não veio pra consertar, veio pra dar mais consistência ao lado do Jô, e o João, com cãibras, não aguentou mais o jogo, então entramos com o Ramiro, que já tínhamos perguntado, se jogava pela lateral direita, e ele acenou positivo, então essas foram as outras duas. Nenhuma foi correção, foi pra potencializar o time", finalizou Sylvinho.

Veja mais em: Sylvinho e Copa do Brasil.

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