Na última quarta-feira, o Corinthians foi acionado na Justiça de São Paulo por uma cobrança da Quartz Serviços Gerais. A ação se refere a serviços de limpeza contratados pelo clube. A informação foi divulgada pelo UOL Esporte.
A cobrança é no valor de R$ 1.827.072,04 e, segundo a ação, o Corinthians estaria inadimplente "a mais de 1.500 dias", segundo um trecho assinado pelos advogados da empresa. A ação corre no Foro Regional do Tatuapé.
O pedido era que o clube pagasse a dívida em três dias. A dívida cobrada tem origem em três contratos de maio de 2016, quando Roberto de Andrade, atual diretor de futebol, era presidente do clube.
Os valores mensais dos contratos são de R$ 117.844,12, R$ 39.234,64 e R$ 8.792,82. Os acordos foram firmados quando a empresa, que está em recuperação judicial, se chamava Embrase. O valor cobrado na Justiça inclui correção, juros, multa e honorários.
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A empresa pediu o arresto cautelar dos ativos financeiros do clube, incluindo valores relativos aos naming rights da Neo Química Arena e "cotas de patrocínio, direitos de imagem, contratos de televisão e dos créditos oriundos da venda de publicidade nas placas de publicidade instaladas no estádio até o limite do débito" - o arresto cautelar é um pedido feito quando o credor vê grande risco de não receber o valor.
Vale lembrar porém que as receitas relativas ao estádio não entram nas contas do clube. A receita é direcionada para um fundo criado para viabilizar as dívidas geradas pelo estádio.
A empresa apresentou à Justiça uma confissão de dívida por parte do clube datada de abril de 2017 e, de acordo com a reportagem, o clube não respondeu às perguntas sobre a cobrança até o momento da publicação.