O centroavante Jô guarda o dia 24 de agosto com carinho no coração. Foi nessa data, há 18 anos, que ele marcou o seu primeiro gol com a camisa do Corinthians, em uma vitória da equipe alvinegra por 3 a 1 sobre o Internacional, no estádio do Pacaembu. Além dele, Wilson, outro atacante da base, anotou dois tentos.
O duelo, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2003, foi bastante acidentado, com blecaute no Pacaembu e atraso de quase uma hora no horário do término do jogo. O Timão jogou naquela ocasião com: Rubinho; Coelho, Anderson Cléber, Marquinhos Silva, Kléber, Cocito (Wendel), Fabinho, Renato Abreu (Jô), Robert, Jamelli e Wilson (Betão).
Ainda aos 16 anos, o hoje camisa 77 foi comparado a Rivaldo na época. Ele atraía atenção do Manchester United, da Inglaterra, e era visto como grande joia das categorias de base.
Jô rapidamente começou a se destacar e passou a ser titular em 2004, terminando o ano como artilheiro da temporada pela primeira vez, situação que se repetiria em 2017 e 2020. No ano seguinte, chegou a formar um trio com Tevez e Nilmar no time campeão brasileiro antes de se lesionar.
O atleta foi negociado no final daquele ano e, após passar pelo futebol europeu, asiático e brasileiro, retornou ao Timão em 2017 para viver um dos melhores anos da sua carreira. Ele foi peça-chave nas conquistas dos títulos do Paulistão e do Brasileirão, este último como artilheiro do campeonato – marca inédita para um atleta corinthiano.
Depois da ida ao Japão, retornou no ano passado e já alcançou algumas marcas importantes na sua terceira passagem. Atualmente ele é o maior artilheiro da Neo Química Arena, o maior artilheiro do clube no século e o segundo maior goleador corinthiano em Brasileiros.