Fora do comando da equipe Sub-20 do Corinthians desde janeiro, Diogo Siston coleciona histórias de sua passagem pelo clube. Uma delas é sobre o retorno de Rodrigo Varanda ao time, que foi contada com exclusividade ao Meu Timão, no canal Cola, Fiel.
"Eu trabalhei pouco com ele, ele chegou pouco antes da Copinha. Ele foi inscrito pouco antes. A gente tinha que dar a lista... o Cauê tava na lista da Copinha, a lista saiu um mês antes da divulgação, ate ali a gente não sabia de negociação do Matheus Araújo, Cauê... alguns não entendiam, mas era porque não sabíamos. A gente tinha um limite, eram jogadores titulares que o Araújo ficou e Cauê não. O Varanda chegou naquela semana, inscrevemos ele. Eu não o conhecia, de trabalhar junto, mas inscrevemos. Peguei alguns jogos dele pra ver. Ele não deu nenhum problema, convivi com ele todos os dias, zero problemas, treino sempre deu o melhor dele, treinos intensos, técnicos. Eu acredito no tratamento igual para todos, até a página 20. Tem jogador que só dura ele cai, tem outros que precisam disso pra subir. E por ai vai", iniciou o ex-treinador do Timãozinho.
Rodrigo Varanda teve uma passagem rápida pelo profissional do Corinthians, onde viveu polêmicas fora dos gramados. O jogador foi emprestado ao São Bernardo e, ao fim do vínculo, retornou ao Sub-20. Após a disputa da Copinha, competição em que se destacou, o atacante protagonizou mais um episódio polêmico.
No último mês de janeiro, Varanda foi acusado pela ex-namorada de agressão . O clube publicou uma nota oficial sobre o assunto, deixando claro que tomará providências depois de análise interna, quando o jogador voltasse de férias. Apesar dos problemas extracampo, Diogo Siston contou que conversou com o atleta e não teve dificuldades durante o período em que trabalharam juntos.
"Fui sincero com ele, tive uma conversa com ele, uma sozinha, outra acompanhada. Falei pra zerarmos, irmos juntos, não podia julgar ele pelo que tinha passado, mostrei que confiava nele, tinha projeção, mas a cabeça tinha que ajudar, ele tinha que entender os processos, entender quando joga, quando não... e assim foi. No dia do jogo da eliminação, até foi noticiado que me despedi, mas ali não, fui agradecendo o esforço deles durante as partidas, não faltou empenho, tanto que a torcida canta junto", afirmou.
"Pode ter faltado outras coisas, mas empenho não. Bom, fui agradecer ele e ele me deu abraço e falou 'você é fera'. Isso me deixa satisfeito. Criei relações e alguém como ele, que tinha histórico, passou bem. Foi zero comigo, não tenho que reclamar do comportamental. Ele foi trabalhador, o grupo gosta dele, muito mesmo, ele faz um bom ambiente. Nesse período que esteve comigo, não deu problema", disse o treinador.