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William se despediu do Corinthians em uma partida contra o Vasco, em novembro de 2010

Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

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Capita na voz

William fala de técnico estrangeiro, dá dica para João Victor e elege zaga histórica no Corinthians

Por Meu Timão

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Nesta última terça-feira, William Machado, zagueiro do Timão entre 2008 e 2010, falou sobre algumas questões do momento atual do clube, como a busca por um técnico, e comentou sobre João Victor, zagueiro jovem e titular do elenco. O Capita, como era conhecido, conversou também sobre as duplas de zaga históricas do Corinthians em live no Canal do Cereto.

"Agora me parece que está tendo também uma desvalorização dos técnicos brasileiros de uma forma muito exagerada e, além disso, o que eu tenho ouvido é que para os técnicos brasileiros existem as cobranças das certificações dos cursos da CBF. Eu acho válido, eu fiz a licença D, muito enriquecedor. Não dá para um jogador parar de jogar e achar que ele vai ser técnico no dia seguinte, tem que se preparar, tem que ter uma formação, mas há uma reclamação que, pelo menos pra mim procede, é que para os estrangeiros não está tendo a mesma exigência. Aí há, pra mim, uma incoerência enorme por parte da CBF, se isso for verdade, porque aí a gente está ajudando que os estrangeiros venham em maior número, só por ser estrangeiro, isso que eu acho errado, deveria ser corrigido", comentou.

Além de opinar sobre a questão do comando técnico, William aproveitou para dar uma dica e comentar sobre João Victor, jovem zagueiro do Timão que teve grande destaque na temporada de 2021 e é uma das maiores projeções de venda do clube.

"Os jogos que eu assisti dele, eu fiquei impressionado com a capacidade técnica dele, com a velocidade e inteligência de jogo. Como ele é um jovem, o maior perigo, e eu ouvi isso também com 17 anos quando retornei da Seleção depois de disputar o Sul-Americano, tive um técnico que falou assim ‘William, você joga bem, mas você acha que joga mais do que você joga’. Sabe, seco, era um técnico gaúcho, bem direto e eu gostei muito do que ele falou pra mim, porque, de fato, a maior armadilha para qualquer profissional é você achar mais do que você é, de fato. Geralmente você estaciona e para de buscar a evolução. O profissional tem que buscar sempre estar melhor amanhã do que ele é hoje", iniciou.

"No caso do João Victor, o maior perigo são os elogios. Se ele conseguir manter o foco, entender que ele tem potencial, mas que a cada dia ele precisa estar provando para poder estão não só no Benfica, mas na Seleção Brasileira, Real Madrid, PSG, Manchester City e chegar lá e querer mais, ser campeão, bicampeão, tricampeão...", finalizou.

William ainda foi questionado sobre a melhor dupla de zaga do Corinthians durante a live. Na enquete, era possível votar em Chicão e William, Felipe e Gil, Pablo e Balbuena e Gamarra e Batata. Excluindo a opção com ele próprio, o ex-jogador fez sua escolha e não titubeou.

"São três duplas de zaga difíceis, é aquela coisa de margem de erro. Eu vou no Gamarra e no Batata, por que como você disse Batata é bom com tudo (risos), e o Gamarra jogava demais. Não que os outros demais que a gente citou não jogassem, mas o Gamarra nos ensinou bastante, deu exemplo de jogo limpo, principalmente, sem ser um jogador de grande estatura. Inteligente pra desarmar, antecipando, era um jogador que eu me espelhava, ficava tentando aprender como ele conseguia sem ter essa imposição física, desarmar tão bem e neutralizar os atacantes de forma tão inteligente", disse.

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians.

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