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Desde 2016, Corinthians Feminino é comandado por Arthur Elias e conquistou 11 títulos

Marco Galvão/Ag. Corinthians

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Cris Gambaré relembra escolha por Arthur Elias e explica montagem do elenco do Corinthians Feminino

Por Meu Timão

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O Corinthians Feminino constrói, em 2022, seu sexto ano de história após a retomada na modalidade do clube. Um dos principais nomes para que o time feminino voltasse a ser realidade no Parque São Jorge é a diretora Cristiane Gambaré.

Em entrevista ao canal da Libertadores Feminina, competição em que o Corinthians é o atual campeão e dono de três taças, a diretora alvinegra relembrou o planejamento feito em 2015 para reativar o time. Foi neste momento que Cris encontrou Arthur Elias, que já havia construído uma trajetória importante na modalidade.

"No planejamento em 2015, eu já estava em busca. E missão dada, é missão cumprida. Eu precisava fazer a busca de comissão e entender os cenários e a sinergia veio com ele. As ideias dele batiam muito com o que eu acreditava, as considerações do clube mesmo e nossa responsabilidade com o cenário de ser uma parceria. Teve esse primeiro contato, no segundo com o seu Mário Teixeira, e fizemos a parceira. Mas Arthur é ícone desse cenário, junção e revolução do Corinthians e do mundo até", relembrou Cris Gambaré.

Dessa forma, Arthur Elias esteve presente em todos os títulos conquistados pelo Timão desde 2016. Até aqui, são 11 taças e, ao final de 2022, esse número pode chegar em 14. Mas Gambaré destaca que o trabalho do treinador também foi muito bem recebido por todas as atletas que foram comandadas por Arthur.

"É uma realidade... é uma evolução de trabalho. Ele tá no cenário há muito tempo, falo de uma entrevista dele... ele sabia que não renderia em pouco tempo financeiramente, mas ele sabia o que queria. Ele sabe que seria conquistado com muito suor e lágrima, ele não fala", disse Cris.

"O respeito e o que se faz, toda a comissão que temos, que é em função que gira a engrenagem . É um respeito e é natural que eles sejam convidados para a Seleção, times de fora. Mas eles sabem que temos missão juntas, o Arthur fala que ainda não acabou. Enquanto não colocarmos o futebol feminino no lugar que queremos no brasil, não vamos parar", completou a diretora.

Dono de um dos melhores elencos das últimas temporadas, o Corinthians passou por pequenas reformulações nos últimos anos. Para 2022, o Timão renovou com grande parte das jogadoras, mas precisou ir ao mercado para suprir algumas saídas.

Neste cenário, Arthur Elias e a diretoria corinthiana buscaram sete reforços. Entre eles, as experientes Lelê e Paulinha, que já haviam jogado pelo Timão e estavam no futebol europeu. Além delas, a zagueira Andressa, as meias Lia Salazar e Mariza, e as atacantes Jaqueline e Mylena foram os nomes anunciados como novidade no time.

"Planejamento (de elenco) não só meu. A comissão está junta há muito tempo, Arthur, Rodrigo, Marcelo... a gente tem que colocar pessoas capacitadas. Mulheres precisam estar trabalhando, mas temos homens qualificados também. Quando tivemos a parceria, conhecemos cenário, gestão própria depois, deixou a gente trabalhar e colocar nosso pontos. Fomos subindo a cada ano, quando repatriamos as atletas, várias, Erika, Tamires, Zanotti e outras, Andressinha... daqui pra frente o cenário brasileiro é esse, de atletas voltando. A gente revolucionou, mostramos que é possível e tem ais clube investindo. Vai dar gosto de ver essas jogadoras retornando", relembrou Cris.

O futuro da base feminina

Com um elenco profissional muito capacitado, o Corinthians agora tem se movido para reforçar a base e construir o trabalho de referência também nas categorias inferiores. Para isso, em 2022, o Timão "dividiu" as jogadoras entre elencos Sub-17 e Sub-20.

"Ano passado o projeto já tinha meta. Queremos em 2 anos ser referência no Brasil. Trouxemos a Thaissan. A gente começa com 13 como formação Por conta das meninas do alto rendimento, levamos isso pra base. Somos formadoras de atletas, elas tem isso, tem garantia, convenio medico, fisioterapia, fisiologista, psicóloga, assistente social. Porque depende do mental também", contou Cris Gambaré.

"Pegamos no Brasil mesmo, temos meninas que saem de comunidade, que sabemos que tem pouco estudo, a gente sabe, e temos patrocinador que é escola, estudo particular, tem o acompanhamento individual também, porque não são todas que consegue acompanhar, isso pode interferir o campo também. Tem que dar estrutura pra poder cobrar", finalizou.

Vale lembrar que a história da base feminina do Corinthians é recente, tendo seus primeiros passos em 2019. Em 2020, com a pandemia da Covid-19, o projeto precisou ser paralisado em razão da quarentena para conter o vírus. Em 2021, com as atividades retomadas, o Corinthians conquistou seu primeiro título ao levantar a taça do Brasileirão Feminino Sub-16. Além disso, a equipe chegou nas finais do Brasileirão Sub-18 e do Paulista Sub-17 perdendo para o São Paulo.

As Brabinhas, como são chamadas pela torcida, terão seu primeiro compromisso na temporada em abril. No dia 13, a equipe Sub-17 estreia no Brasileirão da categoria. A competição é de tiro curto e acontece em Santana de Parnaíba - veja mais detalhes aqui .

Veja mais em: Diretoria do Corinthians e Corinthians Feminino.

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