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Kléber jogou no Corinthians como profissional de 1998 até 2003

Shaun Botterill /Allsport

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Histórias

Ex-Corinthians relembra resenha com Luxemburgo em concentração e episódio de provocação no Santos

Por Meu Timão

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O ex-lateral-esquerdo Kléber, revelado pela base do Corinthians e jogador do profissional do clube entre os anos de 1998 e 2003, coleciona histórias de sua passagem. Atualmente aposentado, relembrou algumas memórias tanto de quando atuou pelo Timão, quanto pelo rival Santos.

"Jogando pelo Santos, eu não tive rejeição. Mas uma vez eu fui fazer uma brincadeira na Torcida Jovem, aí meu irmão... Fui fazer a graça, fiz errado, aí acabou o amor. Me convidaram, fui no jogo (do Corinthians) que teve na Arena. Um pouco sim, um pouco não, tem gente que aceita, tem gente que não aceita... A minha parte eu procurei fazer, que foi pedir desculpa, já vi que eu estava errado mesmo, já vi que estava erradíssimo. Então só teve esse caso. Antes não tinha a rejeição. Todo mundo achava que eu não quis voltar para o Corinthians, mas eu expliquei que a culpa não foi minha, então acabou o assunto", contou o ex-lateral-esquerdo em entrevista ao SporTV.

A história contada por Kléber diz respeito a um episódio de provocação. Durante uma festa na quadra de uma torcida organizada do Santos, o então jogador cantou um grito ofensivo ao clube do Parque São Jorge. Antes de protagonizar essa situação, porém, viveu resenhas no Corinthians, principalmente com o técnico Vanderlei Luxemburgo.

"Tem uma situação, a gente estava concentrado para jogar contra o Palmeiras, e o Luizão e o Rogério ficavam no mesmo quarto. Eu estava lá meu quarto, ficava com o Márcio Costa, o Peixe. Aquele cara é outro engraçado. Aí daqui a pouco tocou o telefone, era o Luizão: 'Vem aqui no meu quarto'. Tinha saído uma discussão entre ele e o Vanderlei. 'Estou puto e tal'. Aí cheguei lá, ele abriu: salame, cerveja. Ele falou: 'Escolhe aí'. Eu não bebo. Aí ele falou: 'Então fica aí ouvindo as resenhas, tem muita coisa para falar.' Aí tocou a campainha. Quando olhei no buraquinho, era o Vanderlei. Aí eu: 'Guarda, guarda, é o homem'. 'Vai abrir a porta'. Logo eu? Aí fui, abri a porta, e o Vanderlei: 'Quarto errado?' Falei: 'Não, é o quarto do Luizão mesmo'. Falei: 'Não, estou aqui conversando'. Ele sentou, foi falando e nada de ir embora. Eu via o Vanderlei e começava a suar, tinha um medo daquele cara. Aí ele pegou e falou: 'Está na hora de você ir embora, vai lá, vou ficar aqui com os caras'. Aí beleza, fui pro quarto", iniciou.

"Cheguei no quarto e falei: 'Agora já era, esses caras não vão me...' Aí toca o telefone de novo: 'Volta que ele foi embora'. Aí vai o teimosão, vai o teimosão (risos). Entrei no quarto, estou lá e tal. Dá cinco minutos e toca a campainha de novo. Falei: 'Não vou atender de novo'. Sentei lá, e o Rogério falou: 'É ele de novo'. Aí abriu a porta, quando ele entrou de novo. Quando ele entrou no quarto: 'Pô, já não falei para você, o que você está fazendo aqui?' Aí eu falei: 'O senhor manda embora, eles ligam'. 'Quem manda no time?' Aí ele virou: 'E tem mais: vocês acham que eu sou trouxa? Eu quero uma cerveja, que eu sei que tem cerveja aí'. Um cheiro de salame, como é que não ia ter? (risos)", relembrou.

Kléber participou da conquista de oito títulos pelo Corinthians: Campeonato Paulista (1999, 2001 e 2003), Brasileiro (1998 e 1999), Rio-São Paulo (2002), Copa do Brasil (2002) e Mundial de Clubes (2000). O ex-lateral-esquerdo fez 249 jogos e tem oito gols marcados.

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians.

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