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Vítor Pereira ficou praticamente uma semana longe do elenco por causa da Covid-19

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

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Pancada forte

Vítor Pereira relata sintomas de Covid-19 e aflição por perder treinos do Corinthians

Por Tomás Rosolino, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli

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O técnico Vítor Pereira voltou a comandar o Corinthians contra o Fortaleza na beira do campo após um jogo e vários treinos de ausência. Recuperado da Covid-19, o treinador disse que nunca havia perdido tanto tempo de trabalho no campo e relatou um pouco dos sintomas que vieram com a infecção pelo novo coronavírus.

"Como disse, não temos tempo para estarmos doentes no futebol. Eu acho que, em toda minha vida, só perdi um treino e ainda treinava garotos. Fui de carro, parei o carro em uma rampa e vi o treino da mesma forma. Nunca tinha pegado Covid, nunca tinha sentido de fato, foi a primeira vez. Tive dores no corpo, dor de cabeça, parecia uma pancada forte", disse o treinador em coletiva neste domingo.

A doença fez com que ele ficasse fora do banco de reservas na vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors, pela Copa Libertadores da América . De fora, porém, deu certa liberdade à sua comissão técnica para agir, ainda que sob orientação. Filipe Almeida foi quem teve a incumbência de representá-lo oficialmente no banco de reservas.

"Em primeiro lugar tenho uma equipe técnica maravilhosa, estão comigo há muitos anos e a comunicação entre nós é quase por telepatia, por olhar. Olhamos um para o outro e sabemos o que pretendemos e o que não pretendemos. Eu indicava o treino para eles e, depois, eles davam o treino. Estive sempre em contato com eles, mas também dando um bocadinho de liberdade, responsabilidade e confiança de que caso fosse preciso mudar alguma coisa, tinha que mudar", assegurou.

Vítor Pereira ainda deixou claro que estar no banco de reservas nunca é a atividade mais tranquila do mundo. Para "ajudar", o Corinthians fez um primeiro tempo abaixo da média e suou bastante para conseguir o triunfo no domingo.

"Voltei o mais rápido possível, mas nos custa muito estar de fora, custa muito ver o jogo pela televisão. Foi uma luta tremenda que pensei que ia descansar, também achei que íamos fazer o segundo gol para descansarmos um bocadinho, mas foi até o fim. O futebol é isso, o futebol é paixão. Nos sabemos que nos mata, mas não podemos viver sem ele", encerrou.

O treinador ainda é dúvida na beira do campo do duelo entre Corinthians e Deportivo Cali, da Colômbia, nesta quarta-feira. Ele não viajou com o elenco nesta segunda justamente por conta do Covid-19 . Diferente da CBF, a Conmebol exige que o profissional retorne aos trabalhos apenas no 11º dia após o exame de positivo - essa dia será completado na quarta. O clube estuda a possibilidade dele viajar na manhã da partida chegando na Colômbia poucas horas antes do duelo, que tem início marcado para às 21h.

Veja mais em: Vítor Pereira e Pandemia do coronavírus.

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