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Palmeiras e São Paulo fogem de seus padrões de jogo diante do Fluminense

Por Meu Timão

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Os desempenhos de Palmeiras e São Paulo contra o Fluminense, nas últimas duas rodadas do Brasileiro-10, fogem, e muito, do padrão de jogo dos paulistas, que com suas derrotas reduziram a chance do maior rival Corinthians ganhar o título.

É o que mostra levantamento do Datafolha sobre as partidas, ambas realizadas na Arena Barueri.

O time carioca teve uma liberdade rara numa época em que marcação é prioridade no futebol profissional.



Time que mais desarma os adversários no Nacional, com média de 124 tentativas por partida, o Palmeiras tentou tirar a bola do Fluminense só 81 vezes na derrota de anteontem, por 2 a 1.

No domingo retrasado, quando foi goleado por 4 a 1, o São Paulo fez apenas 82 desarmes, contra uma média de 113 no campeonato. A performance dos grandes paulistas fica longe até do clube que menos desarma no Brasileiro --o Atlético-GO, com 105.


O Palmeiras, terceiro time mais faltoso da competição, não mostrou o mesmo apetite para os pontapés contra a equipe carioca --foram míseras oito infrações, ou 11 abaixo da sua média geral.

Marcando assim, o palmeirense Deola e o são-paulino Rogério, os goleiros dos dois clubes, passaram por bombardeios como se não tivessem proteção da zaga.

O Fluminense finalizou 30 vezes contra o time do Morumbi e outras 25 diante da agremiação do Parque Antarctica. Time que mais cria chances no Brasileiro, o Santos tem média de só 14 conclusões por partida. O tricolor carioca fica nas 13 finalizações por confronto.

Além da defesa frouxa, os rivais do Corinthians fugiram bastante de seus padrões de jogo diante do time das Laranjeiras em outros aspectos.

Adepto de um estilo de pouca troca de bolas --tem média de 274 passes por jogo--, o Palmeiras resolveu abusar de passes inúteis no meio-campo em Barueri, e terminou o confronto com o Fluminense com 320 trocas de bola, número que o colocaria em segundo lugar no ranking desse fundamento.

O time de Luiz Felipe Scolari também mostrou pouco apetite no ataque. De acordo com o Datafolha, foram apenas seis finalizações na partida, menos da metade da sua média geral no Brasileiro.

Mesmo com números tão longe dos que normalmente faz, o treinador repeliu as acusações de que seu time "entregou" o jogo para o Fluminense, anteontem.



"Vocês [imprensa] estão vendo chifre em cabeça de cavalo", disse Scolari, que também saiu em defesa do goleiro Deola, vaiado pelos próprios palmeirenses por uma série de boas defesas.

Fonte: Folha de São Paulo

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