O técnico Vítor Pereira não quis assistir enquanto o Corinthians tentava se safar de um pênalti sofrido nos segundos iniciais da partida contra o Fluminense. Depois do jogo, o treinador explicou a mania e fez questão de valorizar a individualidade dos seus atletas na busca pelo empate por 2 a 2, no Maracanã .
"Eu não quis ver o pênalti, muitas vezes fiz isso, às vezes penso que dou azar e viro de costas (risos). Mas o que eu gostei? Essa equipe do Fluminense tem características superficiais, às vezes é uma equipe que gosta muito de atrair a pressão para depois acelerar o jogo e jogar entre as linhas. Agora, não podemos jogar tão atrás", começou o comandante, não tão satisfeito com o que viu em campo.
"Não podemos deixar uma equipe dessas se instalar no nosso meio-campo. É fundamental entrarmos mais concentrados, entrarmos para criar problemas e ter mais bola, porque a equipe do Fluminense ofensivamente é muito forte, cria problemas, mas defensivamente também dá espaços aos adversários. Não podemos andar, essencialmente em transição, explorar o contra-ataque", avaliou.
Para ele, ficou claro que o Corinthians tem jogadores capazes de decidir uma partida. Elogioso a basicamente todos os seus jogadores de frente, ele reconheceu que o clube alvinegro pode contar com atletas decisivos no ataque.
"O Renato tem qualidade de decisão, o que muitas vezes é o que faz a diferença. É um jogador que em uma fração de segundos consegue tomar a decisão correta e ter a qualidade para fazer. Portanto, gostei. O Yuri também trabalhou muito, não é fácil estar aqui. O Róger e o Adson também estiveram bem, mas as pilhas começam a falhar", contou, antes de concluir.
"Nós fomos essencialmente uma equipe com espirito, os jogadores que entraram do início, os jogadores que entraram do banco, os jogadores que não entraram e ficaram no banco. Eles vivenciaram o que é o espírito corinthiano, que é o espírito de superação, de união e foi isso que eu vi hoje", encerrou.