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O Corinthians foi acionado na Justiça do Trabalho mais uma vez. A ação da vez foi ajuizada por Renan Brainer, ex-lateral da extinta equipe sub-23. O jogador ficou sob contrato com o clube entre a abril de 2017 e janeiro de 2021.
Os advogados do jogador fizeram diversos pedidos de natureza trabalhista com base no salário de R$ 4 mil mensais. Entre os pedidos, recolhimento de FGTS, com multa dos artigos 467 e 477 da CLT e férias + 13° no período de estabilidade. A ação traz uma causa inicial de R$ 122.617,77.
Chama atenção, porém, o pedido de reintegração do jogador ao quadro de funcionários do Corinthians. Inclusive, com recebimento de todas as verbas salariais e reflexos pelo período da demissão à reintegração (caso aconteça).
O pedido acima está relacionado a um suposto problema na recuperação de uma artroscopia do joelho esquerdo em setembro de 2020. Quando retornou aos campos, dias depois, Renan Brainer voltou a sentir.
Após um novo período de fisioterapia, o jogador voltou a jogar no fim de 2020. O contrato acabaria um mês depois, mas os advogados alegam que "o contrato fora rescindido pelo clube ignorando a estabilidade decorrente do acidente do trabalho".
Na petição, os advogados do jogador alegam que "além de não pagar salário e demais obrigações trabalhistas, não prorrogar o contrato em virtude do acidente de trabalho, não respeitar o período de estabilidade previsto na lei, o clube também se negou a quitar os direitos trabalhistas resultantes do término do contrato de trabalho".
A 10ª Vara do Trabalho de São Paulo é quem cuidará da ação ajuizada pelo lateral-direito, de 25 anos. A audiência inicial entre as partes foi marcada para o dia 4 de abril. Nesta temporada, Renan Brainer atua pelo Gama, do Distrito Federal.