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O preparador físico do Universitario foi denunciado por racismo pelo Ministério Público

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Preparador do Universitario é denunciado por racismo; MP pede permanência dele no Brasil

Por Meu Timão

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O preparador físico do Universitario, Sebastian Avellino Vargas, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por racismo. O membro da comissão técnica do time peruano foi flagrado imitando um macaco em direção aos torcedores do Corinthians presentes nas arquibancadas da Neo Química Arena.

Segundo o portal ge.globo, Sebastian foi enquadrado em dois crimes. O primeiro por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, com agravante de ter ocorrido em um evento esportivo, com punição prevista de até cinco anos de detenção.

O segundo é por promoção de tumulto, prática ou incitação de violência em eventos esportivos, com pena de até dois anos de prisão, conforme previsto na nova Lei Geral do Esporte.

O promotor do caso, Pedro Henrique Pavanelli Lima, solicita que Sebastian permaneça preso preventivamente, uma vez que o membro da comissão técnica do Universitario é de nacionalidade uruguaia, logo, não possui vínculos com o Brasil.

As imagens das câmeras de segurança da Neo Química Arena que flagraram os gestos racistas de Sebastian foram citadas pelo Ministério Público para embasar a denúncia. A defesa do funcionário do Universitario pediu a revogação da prisão dele e chegou a incluir declarações de outros clubes na qual ele trabalhou anteriormente como atestados de boa conduta.

A Justiça, até o momento, ainda não bateu o martelo sobre nenhum dos pedidos apresentados.

Relembre o caso

Sebastian Avellino Vargas, preparador físico do Universitario, do Peru, foi acusado por torcedores do Corinthians de cometer atos racistas após a vitória do time alvinegro por 1 a 0 sobre os peruanos , na Neo Química Arena, na noite do dia dia 11 de julho, data do duelo de ida entre as equipes pelos playoffs da Sul-Americana.

Devido a ausência do Jecrim (Juizado Criminal Especial) no estádio, o membro da comissão técnica foi conduzido para a delegacia do 65º Distrito Policial na madrugada seguinte após a partida. Após depoimentos de testemunhas, ele foi preso em flagrante por injúria racial .

Em 13 de julho, a Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de habeas corpus da defesa de Sebastian , que alegava que a prisão dele foi “desproporcional”. Na mesma data, foi divulgada as imagens das câmeras de segurança da Neo Química Arena que exibiam o uruguaio de imitar um macaco para a torcida do Corinthians antes de se dirigir aos túneis do estádio.

No dia seguinte, o preparador físico negou que havia realizado gestos racistas - mesmo com o flagrante das imagens do monitoramento do estádio - mas sim que estava levantando os braços para recolher cones. Ele ainda afirmou que foi cuspido pelos torcedores e a atitude de encará-los se deu por questioná-los, conforme consta no trecho do relatório policial.

Veja mais em: Corinthians x Universitario de Deportes.

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