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Andrés Sanchez (ex-presidente) e Duilio Monteiro Alves (ex-diretor de futebol e atual mandatário) estão entre os nomes investigados

Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

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Caso de polícia

Polícia abre inquérito por possível caso de lavagem de dinheiro no Corinthians; clube se defende

Por Meu Timão

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A Polícia Civil do Estado de São Paulo abriu, em setembro, um inquérito para averiguar um suposto caso de lavagem de dinheiro no Corinthians. O presidente Duilio Monteiro Alves, o ex-presidente Andrés Sanchez, o conselheiro e candidato à presidência André Luiz de Oliveira, mais conhecido como André Negão, o empresário Fernando Garcia e o conselheiro Manoel Ramos Evangelista, o Mané da Carne, estão sendo investigados.

O caso foi aberto após o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pedir. O MP recebeu três denúncias anônimas do caso. Todas distintas e em diferentes datas. Elas afirmavam que o grupo estaria realizando transações financeiras fraudulentas envolvendo jogadores, contratações e patrocínios. Assim, o inquérito vai ver se eles estariam utilizando recursos financeiros do clube para fins particulares, além de compartilhar informações confidenciais com terceiros de forma indevida. A apuração foi feita pelos jornalistas Diego Garcia e Ricardo Perrone, no UOL.

O setor responsável pela investigação está sendo o de Investigações sobre Lavagem ou Ocultação de Bens e Valores do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), conforme disse a polícia, em nota, aos jornalistas: "O caso é investigado, sob sigilo, por meio de inquérito policial instaurado pela 4ª Delegacia de Investigações sobre Lavagem ou Ocultação de Bens e Valores do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Demais detalhes serão preservados para garantir autonomia ao andamento das apurações".

O Corinthians, por sua vez, se posicionou afirmando que as denúncias são apócrifas, isto é, sem autenticidade.

"Pessoas inescrupulosas novamente se utilizam do anonimato para tentar, caluniosamente, envolver o clube e terceiros em investigações. Há pouco tempo também assim agiram de forma similar, mas, como só poderia ser, essa apócrifa denúncia, sem amparo, foi sumariamente arquivada. Agora, por ser mera repetição e diante da absoluta falta de justa causa, novamente também será arquivada. Estamos, porém, solicitando investigação policial para tentar descobrir quem fez a denúncia caluniosa e falsa comunicação de crime e quais são seus reais motivos, justamente para que seja(m) correta e devidamente, responsabilizado(s)", afirmou por meio de nota oficial.

O que outros acusados dizem?

Em contato com os colunistas, João de Oliveira, advogado de Andrés Sanchez, fez questão de citar que a denúncia é política - vale lembrar que as eleições do Corinthians acontecem dia 25 . "É um fato totalmente político. É alguém usando o aparato do Estado para fazer política. É uma denúncia anônima, apócrifa, não tem elementos. Vamos entrar com um habeas corpus pedindo o trancamento da ação. Existe o entendimento do STF de que denúncia anônima, apócrifa não é elemento para abertura de inquérito", afirmou.

Emanoel Evangelista relatou desconhecer o inquérito, seguindo na linha do fator político da denúncia. André Luiz de Oliveira também citou esse fato: "Não fui notificado. Soube pelo Dr. João de Oliveira, ele vai me representar nos autos. Soube que é uma denúncia anônima sem fundamento nenhum. Coisa de política por conta da eleição no clube".

Por fim, Fernando Garcia também disse não saber da investigação. "Eu não tenho ciência disso que você está me passando. Não recebi absolutamente nada (sobre o inquérito). Quando eu receber, eu te falo", relatou.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians e Processos do Corinthians.

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