Oficializada como novo patrocinador máster do Corinthians no início do ano, a VaideBet não está na lista prioritária do Governo Federal para conseguir autorização a fim de atuar no mercado brasileiro. A empresa não está entre as 134 que manifestaram interesse ao Ministério da Fazenda para operar no país.
A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a nova lei aprovada no fim do ano passado, apenas as empresas que possuírem a outorga da Fazenda poderão patrocinar clubes do futebol nacional. Apesar de a lista não ser obrigatória para obter a autorização, o Governo Federal vai liberar, a princípio, a atuação das empresas que solicitaram prioridade. O processo deve ser iniciado ainda no primeiro semestre de 2024.
Vale lembrar que não há nenhuma empresa de apostas esportivas irregular no Brasil, mas todas terão até seis meses, a partir da segunda metade do ano, para se adequarem às novas normas. A VaideBet, assim como as outras organizações, tinha até pouco tempo antes de o texto ser sancionado pela Presidência.
Em nota, a empresa disse que "preferiu aguardar [...] até que os critérios legais estivessem definidos, e também porque não existia qualquer obrigatoriedade". A VaideBet complementou que "confia que, diante do cenário atual, o governo dará celeridade à análise de todos os pedidos formulados".
O Corinthians, por sua vez, comunicou que "recebeu as informações necessárias para que o departamento jurídico do clube aprovasse o contrato de patrocínio". Além disso, o clube comunicou que a empresa "se comprometeu com o objetivo de atender à regulamentação brasileira para atuação no segmento dentro do prazo legal".
O Timão e a VaideBet fecharam um acordo histórico de patrocínio máster no futebol brasileiro pelo valor total de R$ 360 milhões , cujo vínculo se encerra em dezembro de 2026. A empresa do segmento de apostas vai estampar sua marca nos times masculino, feminino, de futsal e basquete.