Nesta semana turbulenta vivida fora das quatro linhas, o Corinthians ganhou uma nova dor de cabeça em relação a valores cobrados na Justiça. O personagem da vez é o ex-treinador Vítor Pereira, que entrou com uma ação trabalhista contra o clube.
O português passou menos de um ano no Timão, entre fevereiro e dezembro de 2022. Mesmo com o curto período, Vítor Pereira cobra cerca de R$ 7,5 milhões. Os valores são referentes à diferença do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), férias proporcionais, 13º salário proporcional e multas previstas que o treinador alega ter direito. A informação foi revelada pelo ge.globo.
Na época em que assinaram o vínculo, as partes firmaram um valor total mínimo, que ficava em 2,8 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões). Pouco tempo depois de deixar o Corinthians, em março de 2023, o treinador enviou um comunicado ao clube cobrando os valores restantes, englobado o que já havia sido recebido o que estava previsto no mínimo total acordado.
O Timão, por sua vez, reconheceu apenas o valor de 44 mil euros (R$ 236 mil). O clube ainda alegou que no valor pago mensalmente, as verbas de fundo de garantia já estavam inclusas. A versão alvinegra foi prontamente repreendida pelos advogados do português.
O problema com Vítor Pereira é apenas mais um que a nova gestão do Corinthians terá que lidar. Nesta semana, o empresário Carlos Leite cobrou mais de R$ 60 milhões do clube na Justiça. Neste valor, estão inclusas dívidas relacionadas a diversos jogadores, como Cássio, Fagner, Gil e Renato Augusto.