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Rozallah Santoro não abre mão de um time competitivo em meio à reformulação do Corinthians

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Diretor do Corinthians é irredutível sobre time competitivo e destaca mudança na folha salarial

Por Meu Timão

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Na última sexta-feira, Rozallah Santoro, diretor financeiro do Corinthians, conversou com exclusividade ao Meu Timão. Durante a entrevista, o dirigente voltou a comentar sobre a importância de um time competitivo para manter as receitas entrando.

"Não temos como escolher não ter um time competitivo. Praticamente um terço da televisão vem da performance esportiva. Se eu não me reforçar e não tiver um time competitivo, eu perco uma fatia importante que tenho previsto em orçamento, como meta de receita ao longo do ano. Faz muita diferença no caixa. Quando falamos de orçamento, prevemos, em termos de Copa do Brasil e Libertadores, chegar nas oitavas, Brasileiro é sétima colocação. Estamos adotando uma postura conservadora porque, se vier mais recurso depois, melhor. Atrapalha o planejamento, porque o Brasil é um Corinthians em miniatura", iniciou Rozallah.

O diretor do Timão destacou também os imbróglios na negociação de alguns atletas. Segundo ele, Raniele, Félix Torres e Rodrigo Garro, contratações que precisaram de uma parcela à vista logo de cara, mostraram a falta de credibilidade do Corinthians no mercado. Rozallah usou como exemplo o modelo adotado na venda de Gabriel Moscardo, ao Paris Saint-Germain, da França , como contrário a fama atual do clube alvinegro.

"Vendemos o Moscardo ao PSG, ele fica emprestado aqui, e vão pagar parcelado, a primeira em setembro. O PSG tem crédito. O Corinthians está sem crédito, só transfere o jogador se receber antes. Estamos com fama de mau pagador. Foi assim com Raniele, Rodrigo Garro, Torres, quase tudo na casa dos R$ 35 milhões. Praxe de mercado: paguei uma à vista, pago outro ano que vem e outra no próximo ano. Desses três, tenho outra parcela nesse ano", explicou.

Em meio a chegada de atletas - até agora sete confirmados -, o Corinthians passou por uma grande reformulação na virada de ano. 14 jogadores deixaram o clube, entre eles Renato Augusto, Giuliano e Gil, que deram um alívio na folha salarial, que está em R$ 22 milhões. Parte do respiro, porém, já foi ocupada pelos reforços.

"Essa folha é de R$ 22 milhões. Já tinha na largada uma redução, porque R$ 1,5 milhão era para jogadores emprestados e que não renovamos. Com a saída dos outros, o espaço foi próximo a R$ 6 milhões, e já ocupamos com R$ 3,5 milhões com os reforços. Quando falamos de salário, CLT, imagem, tudo que foi transferido agora, quando falamos desses pagamentos grandes, foi a parte da aquisição do jogador. Quando você concentra no primeiro ano a intermediação e as luvas, o salário médio deles ao longo do ano já ocupou o espaço dos 20 milhões. Se eu diluir o que pago anualmente ao jogador, já preenchi essa folha. Tivemos 14 saídas e sete chegadas, nesse primeiro ciclo eu comprometo isso a valores acessórios. O normal é pegar as duas e diluir por causa do contrato", finalizou o diretor.

Entrevista de Rozallah Santoro ao Meu Timão

O Meu Timão, em seu site e redes sociais, publicará mais trechos da entrevista nos próximos dias. O diretor financeiro do Corinthians abordou diversos assuntos de interesse do torcedor alvinegro. Abaixo, o papo na íntegra com Rozallah Santoro. Confira!

Veja mais em: Elenco do Corinthians.

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