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Tarciane tornou-se a quarta maior venda da história do futebol feminino e Erika foi escolhida como sua substituta em um primeiro momenot

Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians

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Dor de cabeça na defesa

Técnico do Corinthians trata com normalidade venda histórica e fala sobre substitutas

Por Victor Godoy e Maria Beatriz de Teves

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O Corinthians informou, no último domingo, a venda da zagueira Tarciane para o Houston Dash, dos Estados Unidos. A equipe norte-americana vai pagar R$ 2,59 milhões às Brabas. O montante é o valor da multa rescisória da defensora e a coloca como a quarta maior venda da história do futebol feminino mundial . Dentro do clube, o acordo foi tratado com normalidade, principalmente considerando a grandeza da jogadora.

A gente ficou sabendo da negociação no último dia da janela de transferências, já existiam sondagens. É sempre sondagem. A partir do momento em que a equipe americana fez a proposta formal de pagar a multa, a gente não tinha muito para onde correr. É óbvio que é um cenário que prejudica a equipe, é uma atleta titular do time, mas ao mesmo tempo é a terceira maior transação do futebol feminino, é uma atleta que almejava atuar no exterior, com certeza poderá se tornar uma das melhores do mundo na posição. Pegou a gente de surpresa, ficamos sabendo na sexta-feira e tivemos apenas dois treinos para preparar”, comentou o técnico Lucas Piccinato após o empate contra a Ferroviária .

Com a oficialização da saída, o treinador ganhou a dor de cabeça quanto a quem será sua substituta. Em enquete feita pelo Meu Timão, Dani Arias foi a eleita , mas no embate contra a Ferroviária quem ficou com a vaga foi Erika. Correndo por fora, Duda Mineira, do Sub-20, sonha com uma chance.

“Erika é uma jogadora gigantesca no futebol feminino brasileiro, são quatro Olímpiadas, três Copa do Mundo, antes dela lesionar era de longe a principal zagueira brasileira em atuação e ela vem treinando muito bem, vem desempenhando no dia a dia. É uma jogadora que sabe os caminhos do campo e mesmo mais velha, assim como a Tamires, assim como a Zanotti, ainda consegue reproduzir muito bem", explicou Piccinato.

"Em relação com a Dani (Arias), é uma grande jogadora também, é uma jogadora que eu trouxe, pedi, por ter confiança no que ela pode apresentar, mas assim como várias estrangeiras que vem para o futebol brasileiro precisa de um período de adaptação. Esse período é complicado porque ela tem ido para as convocatórias (da seleção), então o momento que a gente tem para treinar, aprofundar um pouco mais, ela não está. Por exemplo, no jogo contra o Santos ela chegou um dia antes, assim como outras de seleção, mas é uma grande zagueira tenho certeza que terá minutos um pouco mais para frente e quando tiver, espero que ela possa fazer grandes apresentações também”, completou.

A tendência é que Erika e Dani Arias fiquem nessa disputa até que alguém assuma de vez a titularidade, com Duda Mineira ficando para trás na corrida - nem sequer foi relacionada para o jogo contra a Ferroviária. Fora o trio à sua disposição, o Corinthians também pode ir ao mercado em busca de uma nova peça para o setor. Porém, a janela de transferências será reaberta apenas em julho.

Veja mais em: Lucas Piccinato, Corinthians Feminino, Mercado da bola, Tarciane, Daniela Arias e Erika.

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