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António Oliveira lamentou o resultado diante do Fortaleza, mas viu com bons olhos o equilíbrio da equipe do Corinthians

Danilo Fernandes / Meu Timão

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Balanço positivo

António Oliveira enaltece ‘equilíbrio’ do Corinthians e evita traçar zaga titular para a temporada

Por Rafael Marcon, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli

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A equipe de António Oliveira teve chances de marcar no duelo contra o Fortaleza, não aproveitou e saiu com um empate amargo em 0 a 0 da Neo Química Arena . Apesar do placar ruim, o técnico português preferiu ver com bons olhos a atuação do time e exaltou o equilíbrio entre ataque e defesa durante a partida.

“Nos 15 minutos finais o jogo ficou perigoso, mas até lá, onde tomamos algum contra-ataque? Não sofremos, fomos equilibrados. Na primeira parte não sofremos, mas na segunda parte sim, porque a partir do momento em que estávamos mais desgastados, temos mais chances de cometer erros”, disse António em entrevista coletiva, pós-jogo, na Neo Química Arena.

“O jogo quando começa a ter ataque e contra-ataque não é o que eu admiro. Quero levar para uma estabilidade melhor e foi enquanto estivemos fisicamente saudáveis. Depois permitimos algumas situações e o Carlos, em uma delas, fez grande defesa. Acho que, do grosso modo, foi uma equipe muito equilibrada e queremos que seja por mais tempo. Percebo a queda nos últimos 20 minutos do jogo, mas acho que a equipe durante 70 minutos foi saudável, organizada, rigorosa, e muito equilibrada”, afirmou o treinador.

Segundo o técnico do Timão, o equilíbrio entre os dois setores do campo, na fase ofensiva e na fase defensiva, é prejudicado pelo cansaço físico dos jogadores, advindo do rigoroso calendário do futebol brasileiro. No contexto do duelo, o Timão teve um ótimo primeiro tempo, de domínio absoluto, mas caiu bastante de produção na reta final da segunda etapa, onde cedeu até algumas chances reais de gol ao rival.

Além da questão física, o treinador ainda comentou sobre a titularidade da zaga do Timão. Outrora com uma dupla fixa de Gustavo Henrique e Félix Torres, agora quem se firmou na posição foi Cacá, no lugar do primeiro. Raul Gustavo teve algumas oportunidades, mas foi mal, e Gustavo ainda se recupera de uma dengue adquirida nas últimas semanas. António enalteceu as opções e competitividade no clube, mas garantiu que não há vaga definida na equipe titular.

Todos os jogadores são importantes e não tem titulares ou reservas. O futebol e a vida dão oportunidades e cada um tem que agarrar. Depois cabe ao treinador perceber se o rendimento foi o mais adequado. Conto com todos eles, Raul, Félix, Cacá. Mais um jogo de grande qualidade dos dois (Cacá e Félix), agressivos, rápidos. Temos João Pedro, Gustavo Henrique, que está a recuperar e que certamente no próximo jogo vai estar junto de nós. Todos eles contam. Na terça-feira vamos ver quem vai pra dentro lutar por nós”, concluiu o português.

Cacá e Félix Torres chegaram ao terceiro jogo consecutivo como dupla de zaga do Timão. O equatoriano, vale lembrar, segue como titular da equipe desde de quando chegou, no início da temporada.

Agora, o Timão muda a chave e se prepara para jogar na Sul-Americana. Desta vez, a equipe alvinegra enfrenta o Nacional, no Paraguai, duelo que acontece na próxima terça-feira, às 19h.

Veja mais em: Campeonato Brasileiro, Corinthians x Fortaleza e António Oliveira.

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