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Rosenberg: vereador são-paulino 'bambeou' no caso Itaquerão

Por Meu Timão

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Um dos integrantes da comitiva de São Paulo no sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, o vice-presidente de marketing do Corinthians, Luiz Paulo Rosenberg, ironizou a tentativa do vereador Aurélio Miguel, conselheiro são-paulino, de tentar parar as obras do Itaquerão.

O vereador entrou com um pedido na Justiça alega que é irregular o incentivo fiscal de R$ 420 milhões que a prefeitura pretende dar para a construção do estádio. O advogado do vereador, Salim Curiati, toma como base para entrar na ação o princípio da impessoalidade, já que privilegia o Corinthians e a construtora Odebrecht, responsável pela obra.

"O Aurélio Miguel deu uma 'bambeada' nesse caso do nosso estádio. Enquanto ele tenta brigar na Câmara para barrar a lei está tudo certo, já que cada vereador está ali para defender seus eleitores. Por exemplo, se um vereador defende a causa gay e for algo contra essa classe, ele vai tentar votar contra. Mas não quer dizer que todo mundo vá seguir no mesmo pensamento que ele. Agora entrar na Justiça é diferente", afirmou Rosenberg.

De acordo com o corintiano, se Miguel continuar tentando brigar para parar as obras, o Corinthians vai agir. "Enquanto ele sapatear na Câmara está tudo bem. Agora, se entra na Justiça, a gente vai brigar pelos nossos direitos. Ele não pode querer mudar uma coisa que um juiz assinou e autorizou. Por isso que digo que ele 'bambeou'. Essa sim é a verdadeira 'bambeada'", provocou Rosenberg.

Entenda o caso

Durante as comemorações do centenário do Corinthians em setembro de 2010, o presidente do clube, Andrés Sanchez, anunciou que a torcida enfim teria sua própria casa. Os planos do dirigente eram erguer um estádio na região de Itaquera, na Zona Leste, que tradicionalmente concentra bom número de torcida alvinegra.

A construção de uma arena pelo Corinthians estava de acordo com os planos do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, que já havia descartado o são-paulino Morumbi como sede do evento. A prefeitura cogitou, nos bastidores, a criação de um estádio em Pirituba, Zona Oeste de São Paulo, plano, que seria inviável economicamente.

Com ótima relação com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o governo federal, o Corinthians teve seu projeto de estádio fosse aprovado pelo COL como a arena paulistana para o Mundial em março de 2011. A Odebrecht se fixou como parceira do clube para a construção do estádio.

Rapidamente surgiram críticas sobre o projeto corintiano, principalmente referente à possibilidade de uso de dinheiro público na obra. O clube se defendeu, alegando que o único fundo governamental que poderia ser empregado na construção do "Itaquerão" seria em forma de empréstimo do BNDES.

Após muitos atrasos e adiamentos, as obras enfim começaram no dia 30 de maio com a fase de terraplanagem, que tem previsão de durar três meses. Já fora da Copa das Confederações, o fim da construção tem prazo previsto para dezembro de 2013.

No dia 1 de julho, a Câmara Municipal aprovou a Prefeitura a conceder até R$ 420 milhões de incentivos fiscais para a construção do futuro estádio do Corinthians. Esse valor integra as garantias financeiras exigidas pela Fifa para que a cidade se credencie a receber a abertura da Copa do Mundo de 2014. A sede será anunciada pela entidade internacional em outubro.

Fonte: Terra

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