A estrutura da cobertura
Trata-se de uma estrutura treliçada simples, apoiada em dois pontos, em balanço. Ou seja, não haverá pilares na área das arquibancadas. Essa treliça tem três metros de altura nas bordas, mas chega a ter dez metros de altura nos dois pontos principais de apoio. Ela está apoiada “lá embaixo”, nos pilares, e transfere as cargas diretamente para as fundações, no solo.
O engenheiro responsável pelo projeto estrutural, Werner Sobek, é diretor do instituto de estruturas da Universidade de Stuttgart. Procuramos por ele porque precisávamos de uma estrutura que fosse "leve" na aparência, mas que não fosse leve no peso, porque neste projeto a possibilidade de arrancamento pelo vento é crítica.
Como não temos as fachadas norte e sul, e isso significou uma economia, temos o problema do vento que pressiona a cobertura para cima. Se tivéssemos as duas fachadas, poderíamos trabalhar com um sistema de anel de compressão, mas os custos seriam mais elevados.
Quanto aos materiais da cobertura, ainda estamos contatando os fornecedores, mas em princípio será um telhado normal, de telhas metálicas, com uma lona embaixo para fazer o fechamento e melhorar o conforto térmico e acústico. É praticamente o mesmo conceito de cobertura do estádio de Berlim.
Ventilação
Na fachada leste serão instalados brises, para ventilação. As correntes de ar entram pelas abertura dos brises, sobem, e como o telhado tem um formato aerodinâmico, serão encaminhadas para baixo, em direção às arquibancadas, para resfriar a área.
A eficiência do sistema será comprovada em testes de túnel de vento, que já estão agendados, em um laboratório em Sttugart, na Alemanha. Como o telhado tem um perfil de de asa de avião, precisamos testar esse comportamento aerodinâmico. Decidimos fazer na Alemanha, em um instituto especializado em testes de estádios. Estão fazendo ensaios de outros estádios, inclusive os que serão usados na Polônia (Eurocopa 2012).
Fonte: Copa2014.org