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Contra rótulos sociais, Poderoso Timão irá abrir franquias premium em São Paulo

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O futebol está cheio de preconceitos. Todo torcedor tem seus rótulos, e um deles diz que o corintiano é, por regra, pobre e pouco instruído. Uma bobagem. Afinal, se a torcida do Corinthians é a mais numerosa de São Paulo, é também, por lógica, a que mais tem fãs situados nas classes A e B. E o mais inacreditável é que tem gente que deixa de fazer negócio por preconceito.

A SPR, empresa responsável por administrar as franquias Poderoso Timão, tem mais de 100 unidades abertas e um faturamento de R$ 178 milhões em 2011 só com o Corinthians, mas ainda enfrenta a resistência de shoppings voltados para as classes abastadas. O Higienópolis, o Anália Franco, entre outros, alegam que as lojas corintianas “têm um conceito muito popular”.

É por esta razão que a SPR e o Corinthians inauguram neste mês de novembro um novo modelo de Poderoso Timão, mais luxuoso, nos shoppings Ibirapuera e Paulista. Na prática, é uma maneira que a dupla encontrou para dizer ao mercado que as lojas alvinegras podem, sim, atender aos mais ricos.

A gestora pretendia usar recursos próprios para financiar a abertura das duas primeiras lojas para incentivar outros empresários a apostar no novo modelo. Não precisou. Dois empreendedores apareceram interessados em assumir, sob o modelo de franquia, as novas unidades. Para iniciar o negócio, eles terão de investir quase R$ 1 milhão, quando as lojas tradicionais custam R$ 200 mil.

O preço para abrir uma Poderoso Timão “premium”, por assim dizer, é maior porque a SPR teve de refinar seus produtos. A empresa está em fase final de negociação com um estilista, uma fabricante de relógios internacional, uma de joias e um pintor. Outro modo de tentar agradar aos torcedores com mais dinheiro foi fechar uma parceria com o time de polo a cavalo do Corinthians, que também é administrado por um terceiro, para ter seus produtos nas lojas. Tudo para ganhar um tom mais elitista.

Se o Corinthians atingir a sua meta, ter dez lojas premium em atividade até o fim de 2013, irá colocar mais uma pá de terra sobre o preconceito que atinge seus torcedores. Um exemplo a ser seguido, sobretudo, pelo Flamengo, cuja torcida também carrega, por ser numerosa, a pecha de pobre. E, certamente, uma lição ao mercado: rótulos podem ser engraçados para torcedores, na hora da piada, mas quem quer ganhar dinheiro deve levar futebol a sério.

Fonte: revista epoca negócios

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