Corinthians vencia mata-mata e via Neto se transformar de vez em ídolo há exatos 31 anos
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Por Tomás Rosolino
O Corinthians viu se consolidar um ídolo há exatos 31 anos. Depois de uma classificação no limite para as quartas de final do Campeonato Brasileiro, o Timão derrubou o favorito Atlético-MG na partida de ida, no dia 24 de novembro de 1990, no estádio do Pacaembu, numa vitória por 2 a 1.
O grande nome daquela noite de sábado foi o meia Neto, camisa 10 da equipe, que buscava uma afirmação tanto quanto o clube no torneio. Também vindo de temporadas abaixo da expectativa, ele guiou os companheiros ao triunfo.
Os visitantes chegaram a abrir o placar, com gol marcado por Gerson, mas Neto não ia deixar a torcida triste naquela noite. Ele empatou o duelo de cabeça, após cruzamento de Paulo Sérgio, e depois aproveitou um domínio errado de Tupãzinho, que virou assistência, para dar números finais.
"Foi uma noite inspirada, provei hoje que realmente sou um jogador de decisão. O que eu corri hoje vale por dez jogos", disse o 10 na saída do gramado. "Eu adoro jogar no Corinthians. Quando eu jogo bem, o time vence. Quando eu jogo mal, o time perde. Eu sou um ídolo", continuou, em fala reproduzida pela Folha de S. Paulo.
O único problema dele no duelo foi o cartão amarelo recebido ainda no primeiro tempo, que causou uma suspensão na volta, no Mineirão. Em mais uma grande atuação de Ronaldo, porém, o Timão segurou o 0 a 0 e rumou para o seu primeiro título brasileiro.