Corinthians vive cenário parecido com o do primeiro encontro com o Boca Juniors na Libertadores
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Por Tomás Rosolino
Vítor Pereira no treino do elenco no CT Joaquim Grava antes da ida à Argentina
Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
O Corinthians chega para o duelo contra o Boca Juniors, nesta terça-feira, na Bombonera, com um cenário semelhante ao que viu no primeiro embate diante dos argentinos na Copa Libertadores da América. Naquela ocasião, o Timão venceu o adversário por 2 a 0, com dois gols de Maycon.
O pré-jogo, no entanto, foi bastante acidentado. A semelhança começa com o jogo anterior, a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, na Arena Barueri, em um sábado. O revés era o pior da passagem de Vítor Pereira até o 4 a 0 sofrido frente ao Fluminense, no estádio do Maracanã, há três dias.
O time sofreu com um surto de gripe que acometeu vários atletas. Muitos não conseguiram treinar na véspera e, no dia do jogo, nomes foram cortados. O goleiro Cássio chegou a entrar em campo para se aquecer, mas não foi capaz de desempenhar as atividades básicas e deu lugar a Matheus Donelli.
O temor piorou quando VP testou positivo para a Covid-19 e teve de ser isolado. Um surto de gripe e um teste positivo para a doença fez acender o alarme de um novo problema que tirasse vários atletas da partida, como ocorrera no ano anterior. Por sorte, porém, nada se confirmou.
Já nesta terça os problemas não são causados por vírus. Oito atletas têm problemas musculares e são dúvidas para o embate, além de Willian, com dores no ombro direito. Nomes como o zagueiro João Victor, o lateral Rafael Ramos e o volante Du Queiroz realizaram um teste decisivo na segunda para estarem na viagem.
No embate da primeira fase, a equipe acabou vencendo por 2 a 0 e conseguiu começar uma caminhada de sucesso até aqui, com G4 do Brasileiro, vaga nas oitavas da Libertadores e vaga encaminhada na Copa do Brasil. Já no desta terça, um triunfo pode ser o elemento que falta para afastar qualquer desconfiança a respeito da capacidade desse Corinthians.
