As torcidas organizadas do Corinthians novamente se juntaram para realizar mais um protesto na frente da sede de Federação Paulista de Futebol na noite desta sexta-feira. Assim como nas outras manifestações, os torcedores novamente reclamaram do preço dos ingressos e fizeram críticas à entidade, à CBF, à Globo e a Fernando Capez, envolvido no esquema de corrupção de merendas das escolas públicas de São Paulo.

Participaram do ato mais de 500 pessoas. “Futebol refém da Rede Globo”, “Não sou vagabundo, trabalho amanhã”, “Paulo Castilho, o futebol não precisa de você”, diziam algumas das faixas levadas ao protesto - as mesmas que já são levadas aos jogos.

A última manifestação em frente à entidade responsável por gerir o futebol paulista foi no dia 26 de fevereiro, há duas semanas. Portanto esta é a primeira após a agressão aos dirigentes da Gaviões da Fiel, Cris e Diguinho, que foram atacados em um supermercado depois uma reunião com o promotor Paulo Castilho.

Apesar de a suspeita inicial ser de que a emboscada havia sido planejada por torcidas rivais, a própria Gaviões, maior organizada do Timão, emitiu uma nota oficial descartando essa hipótese e sugerindo que a agressão pode ter sido motivada por motivo político, já que a torcida assumiu “uma declarada guerra ideológica com setores da sociedade que, apoiados no conservadorismo, não estão acostumadas com a contestação”.

No ato desta sexta, inclusive, os torcedores também passaram a entoar cantos cobrando a liberdade de expressão: "É guerra, é guerra, é guerra.. liberdade ou guerra!".

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(Fotos: Facebook/Gaviões da Fiel)